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A Casa é Sua: oftalmologista dá dicas sobre cuidados com a saúde ocular

Quadro 'A Casa é Sua' é exibido no programa TVC Agora, da TVC HD, Canal 13.1

Quadro 'A Casa é Sua' é exibido no programa TVC Agora, da TVC HD, Canal 13.1 - Reprodução / TVC HD
Quadro 'A Casa é Sua' é exibido no programa TVC Agora, da TVC HD, Canal 13.1 - Reprodução / TVC HD

Em comemoração ao Dia do Oftalmologista, celebrado em 7 de maio, o quadro A Casa é Sua, exibido no TVC Agora, da TVC HD canal 13.1, trouxe a médica oftalmologista Dra. Alexsandra Passarelli. Com mais de duas décadas de atuação em Três Lagoas, a especialista falou sobre os impactos do uso excessivo de telas, os avanços da medicina na área e reforçou a importância da prevenção para manter a saúde dos olhos em dia.

“A oftalmologia cuida do principal sentido do ser humano, que é a visão. Por isso, é essencial conscientizar sobre a importância dos exames periódicos”, destacou Dra. Alexsandra.

Síndrome da visão de reels e riscos do excesso de telas

A médica alertou para uma condição cada vez mais comum entre os usuários de celulares e computadores: a chamada síndrome da visão de reels. “É uma epidemia silenciosa provocada pelo uso excessivo de vídeos curtos. O impacto não é só ocular, afeta diversos sistemas do corpo”, explicou.

Para as crianças, o cuidado deve ser redobrado. A Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica recomenda que menores de dois anos não tenham contato com telas, medida essencial para evitar prejuízos no desenvolvimento da visão.

Frequência dos exames oftalmológicos

A oftalmologista reforçou que, mesmo sem sintomas aparentes, os exames preventivos devem ser feitos regularmente. “Após o teste do olhinho, ainda no hospital, é recomendado um exame oftalmológico completo entre 6 meses e 1 ano de idade. Depois, aos 3, 5 anos e anualmente a partir daí”, explicou.

Avanços tecnológicos e novidades no setor

A medicina oftalmológica tem evoluído rapidamente, e Dra. Alexsandra destacou algumas das inovações mais recentes: “Já existem terapias genéticas para doenças degenerativas da retina, implantes intraoculares de medicamentos de liberação lenta e equipamentos com inteligência artificial capazes de detectar alterações no fundo do olho”.

Além disso, a médica mencionou pesquisas com chips cerebrais que buscam devolver percepção visual a pessoas cegas. “Ainda em fase de testes em animais, esses avanços trazem esperança para muitas pessoas no futuro”, afirmou.

Mitos e cuidados simples

Dra. Alexsandra também desmentiu um dos mitos mais comuns: ler no escuro não prejudica a visão. “O máximo que pode causar é cansaço visual ou dor de cabeça, que desaparecem com descanso. O ideal é sempre usar luz indireta e ativar o modo leitura nos dispositivos”, orientou.