A equipe de paradesporto de Três Lagoas tem se destacado em competições regionais. Um exemplo é a seleção de bocha paralímpica, que conquistou diversas medalhas no último Open, realizado em Campo Grande.
Apesar dos bons resultados, a equipe formada por jovens talentosos ainda enfrenta dificuldades, especialmente na aquisição de materiais esportivos e na locomoção. Muitos dos paratletas dependem de transporte adaptado para participar dos torneios.
Na viagem para Campo Grande, por exemplo, onde ocorreu o último campeonato, a prefeitura cedeu uma van, mas o veículo não era adaptado, o que comprometeu o desempenho dos atletas. Mesmo diante dos obstáculos, o paradesporto no município está em expansão e tem despertado o interesse de novos jovens.
O professor Roney Ferreira de Araújo destaca o vanço da modalidade: “Estamos numa fase de crescimento do paradesporto em Três Lagoas. Temos parceria com a APAE-TL e, com isso, os pais desses jovens têm nos procurado. Contamos com o apoio da Sejuvel e realizamos os treinos na sede da Associação dos Aposentados da Fundação CESP, mas ainda precisamos de equipamentos”, explicou o professor de educação física.
Um kit de bocha adaptada pode custar até dois mil reais. Muitos dos atletas não têm condições de adquirir novos materiais e treinam com kits antigos e desgastados pelo tempo. A maior necessidade, no entanto, é por um veículo adaptado.
“Hoje, dentro de Três Lagoas, para transportar nossos paratletas às competições, precisamos de um micro-ônibus adaptado. Além de garantir a segurança, ele permitiria o transporte adequado das cadeiras de rodas e dos equipamentos, oferecendo mais conforto e refletindo diretamente no desempenho dos atletas”, afirmou o técnico da equipe.
Atualmente, a equipe viaja em uma van que mal comporta os paratletas.