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Aedes Aegypti

Coordenador do Setor de Endemias explica sobre aumento de casos de dengue e chikungunya em Três Lagoas

Três Lagoas está registrando um aumento preocupante nos casos em 2025

Até o início de junho, a cidade já contabiliza 55 casos confirmados, superando os 34 registrados em todo o ano de 2024. Foto: Antônio Luiz/RCN 67
Até o início de junho, a cidade já contabiliza 55 casos confirmados, superando os 34 registrados em todo o ano de 2024. Foto: Antônio Luiz/RCN 67

Três Lagoas está registrando um aumento preocupante nos casos de Chikungunya em 2025. Até o início de junho, a cidade já contabiliza 55 casos confirmados, superando os 34 registrados em todo o ano de 2024. A informação foi divulgada pelo coordenador do Setor de Endemias de Três Lagoas, Alcides Ferreira, que concedeu entrevista ao programa RCN Notícias, da TVC HD canal 13.1.

Chikungunya: Sintomas e Riscos

Ferreira explica que a Chikungunya é uma arbovirose com sintomas semelhantes aos da dengue, mas que pode ter consequências mais severas. “Chikungunya é uma doença, uma arbovirose parecida com a dengue, mas com sintomas que podem levar as pessoas, às vezes, até ficar incapacitada para trabalhar. Então, a gente tem que estar preocupado”, afirmou.

O coordenador do setor de endemias enfatiza que, embora a dengue esteja em um período mais tranquilo, o aumento gradual da Chikungunya no interior do estado, especialmente na região sul, acende um alerta para Três Lagoas. “O interior do estado, principalmente na região sul, já teve epidemias e continuam mantendo números altos. Então, é esperado que a gente vá ter aumento em Três Lagoas”, alertou.

Combate ao mosquito Aedes aegypti: Responsabilidade de todos

Apesar do trabalho do setor de endemias, que realiza o controle do mosquito e a eliminação de criadouros, Ferreira ressalta a importância da colaboração da população. Ele critica a atitude de alguns moradores que esperam a ação dos agentes para limpar seus terrenos. “O agente passa nesse terreno e olha, elimina o que tiver água, mas a limpeza é do proprietário”, enfatiza.

O coordenador destaca que a população não deveria depender da visita dos agentes para manter seus imóveis limpos. “Na verdade, não precisava nem ter o agente pra fazer isso, nem ser de cada morador limpar sua casa, né? Era fazer essa parte educativa, fazer divulgação, fazer orientação, e cada um cuidar do seu domicílio e do seu comércio”, disse. Ele reforça que a responsabilidade pela limpeza é individual e fundamental para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue e da Chikungunya.

Ferreira agradeceu a oportunidade de reforçar a importância de campanhas de prevenção e controle de doenças como dengue, Chikungunya e leishmaniose, e de continuar a trabalhar para que a população se conscientize sobre a necessidade de manter suas casas e terrenos limpos.