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Prematuridade

Cuidados maternos e neonatais são temas da campanha Novembro Roxo deste ano

A campanha visa à conscientização sobre o nascimento prematuro

No Brasil, 1 em cada 10 bebês nascem antes das 37 semanas. | Divulgação / Ministério da Saúde
No Brasil, 1 em cada 10 bebês nascem antes das 37 semanas. | Divulgação / Ministério da Saúde

Neste mês de novembro, dedicado à conscientização sobre a prematuridade, o tema da campanha Novembro Roxo é ‘Cuidados maternos e neonatais de qualidade em todos os lugares’, em referência ao Dia Mundial da Prematuridade, que foi celebrado neste domingo (17). No Brasil, 1 a cada 10 bebês nasce antes das 37 semanas de gestação, colocando o país entre os 10 com maior número de partos prematuros no mundo.

Para fortalecer o apoio às famílias, o Ministério da Saúde criou, em setembro, a Rede Alyne, uma iniciativa que busca melhorar o cuidado materno-infantil e garantir assistência integral às mulheres e recém-nascidos em todo o país. A prevenção do parto prematuro é um passo essencial para reduzir a mortalidade infantil e depende de um pré-natal de qualidade, realizado pela Atenção Primária à Saúde (APS), com acompanhamento da Estratégia Saúde da Família (ESF). Nos casos de gravidez de risco, é necessário o encaminhamento para serviços especializados. Quando o parto prematuro ocorre, cuidados rigorosos são indispensáveis para diminuir a morbimortalidade neonatal.

Bebês prematuros podem enfrentar diversas complicações devido à imaturidade dos órgãos e sistemas, como dificuldades respiratórias, problemas cardíacos, gastrointestinais, de imunidade, e questões ligadas ao sistema nervoso central, visão e audição. Apesar de muitos se desenvolverem bem, as intercorrências são frequentes.

De acordo com o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), o Brasil registrou 303.477 partos prematuros em 2022. Dados preliminares indicam uma redução em 2023, com 303.144 casos no ano passado e 193.942 partos notificados até a 36ª semana de gestação entre janeiro e outubro deste ano.

*Com informações do Ministério da Saúde