A taxa de desemprego no Brasil caiu para 6,1% no trimestre encerrado em novembro de 2024, o menor índice desde o início da série histórica da Pnad Contínua, em 2012. Isso equivale a 6,8 milhões de pessoas buscando trabalho, o menor número desde 2014. Em relação ao trimestre anterior, 510 mil pessoas deixaram o desemprego, e, em comparação com 2023, 1,4 milhão de pessoas conseguiram trabalho.
Crescimento da ocupação e empregos com carteira assinada
O número de trabalhadores ocupados chegou a 103,9 milhões, um novo recorde. No setor privado, os empregos formais (com carteira assinada) atingiram 39,1 milhões, enquanto o setor público emprega 12,8 milhões de pessoas. A taxa de informalidade ficou em 38,7%, com 40,3 milhões de trabalhadores atuando de maneira informal.
Setores em alta
A ocupação cresceu principalmente na Indústria, Construção, Administração Pública e Serviços Domésticos, que juntas geraram 967 mil novos empregos no trimestre. Em comparação com o ano passado, sete setores, incluindo Comércio e Transporte, adicionaram 3,5 milhões de trabalhadores ao mercado.
Rendimento
O rendimento médio dos trabalhadores ficou estável em R$ 3.285, mas a massa de rendimento, que soma todos os salários, chegou a R$ 332,7 bilhões, um novo recorde, com alta de 7,2% em relação a 2023.
Sobre a pesquisa
A Pnad Contínua, realizada pelo IBGE, acompanha o mercado de trabalho em 3.500 municípios. Ela passou por mudanças durante a pandemia de Covid-19, mas retomou as coletas presenciais em 2021. A identidade dos entrevistadores pode ser verificada no site do IBGE ou pela central de atendimento.
*Com informações da Agência do Governo Federal