Durante a 35ª sessão ordinária do ano, o vereador Robson do Alinhamento relatou dificuldades enfrentadas por pacientes que aguardam transferência para hospitais e defendeu que o serviço volte a ser controlado pelo município.
Na terça-feira (21), os vereadores de Três Lagoas se reuniram para mais uma sessão ordinária. Na Ordem do Dia, foram aprovados dois projetos de lei, nove projetos de decreto legislativo e outros seis encaminhados para análise das Comissões Permanentes da Casa de Leis.
Entre as matérias aprovadas está o Projeto de Lei nº 169, de autoria do Executivo, que revoga a cessão de uma área de 20 mil metros quadrados localizada no Distrito Industrial 2, doada à empresa Dal Moro Goar Equipamentos Elétricos Ltda em 2021. No início de outubro, a empresa encaminhou ofício à prefeitura pedindo a devolução do terreno, o que motivou a abertura de um processo administrativo para retomada da área.
Também foi aprovado o Projeto de Lei nº 172, de autoria do vereador Antônio Empeke Júnior, o Tonhão, que institui a logomarca oficial da Câmara Municipal de Três Lagoas. A nova identidade visual deverá ser utilizada em todos os documentos, campanhas, programas, atos e meios de comunicação oficiais do Legislativo.
Além das votações, os parlamentares aprovaram nove projetos de decreto legislativo que concedem homenagens a servidores públicos, dentistas e médicos do município. As entregas dos diplomas ocorrerão em sessões solenes nos dias 22 e 28 de outubro.
SAÚDE
Outro tema que ganhou destaque foi a situação da saúde pública. O vereador Robson do Alinhamento voltou a cobrar melhorias no serviço de regulação, responsável por definir transferências e internações hospitalares. Segundo o parlamentar, desde que o sistema passou a ser controlado por Campo Grande, os pacientes têm enfrentado longas esperas por atendimento.
“Eu fui fazer uma visita ao UPA da cidade e me deparei com uma moça de 21 anos que sofreu um acidente ao meio-dia, e já era meia-noite e ainda não tinha sido transferida. A gravidade era nível 1, que teria que ser atendida em até meia hora. Isso mostra a dificuldade que estamos enfrentando com essa regulação feita por Campo Grande, que não conhece a realidade dos pacientes de Três Lagoas”, relatou o vereador.
Robson afirmou ainda que os vereadores têm recebido diversas reclamações da população e que uma comissão já procurou a Secretaria Municipal de Saúde para tratar do assunto. Vereadores pretendem reforçar o pedido para que o serviço volte a ser administrado em Três Lagoas, agilizando o atendimento a pacientes em situação de urgência. A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da prefeitura para saber o motivo da mudança no processo de regulação, mas não obteve retorno.