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Três Lagoas

Justiça nega prisão domiciliar a cabeleireira acusada de homicídio

Joice Espíndol é acusada de matar um homem a facada durante uma briga

Joice é acusada de matar o vendedor Camilo de Freitas a facadas - Arquivo pessoal
Joice é acusada de matar o vendedor Camilo de Freitas a facadas - Arquivo pessoal

O juiz da 1ª Vara Criminal de Três Lagoas, Rodrigo Pedrini Marcos, indeferiu pedido da defesa para que a cabeleireira Joice Espíndola da Silva, de 35 anos, acusada de matar  Camilo de Freitas, de 28 anos, a facada, no dia 20 do mês passado, pudesse responder ao processo pelo crime em liberdade.

O advogado dela pediu revogação da prisão preventiva para domiciliar, sob a alegação de que Joice tem três filhos – de 11, 16 e 18 anos – que dependeriam econômica e psicologicamente de sua companhia diária. Isto, segundo a defesa, "faria jus à prisão domiciliar".

O Ministério Público fgoi contra. "Eis que preenchidos os requisitos necessários e, tratando-se de crime cometido mediante violência, incabível seria a concessão da prisão domiciliar pretendida", diz trecho da acusação.

"A prisão processual da indiciada Joice Espindola da Silva não foi decretada para agradar este ou aquele grupo de pessoas e muito menos para atender a anseios de movimentos particulares, mas sim por tratar de medida necessária e adequada frente ao grave evento criminosos ocorrido, levando-se em conta suas nuance-se circunstâncias concretas, imprescindível para o resguardo da ordem pública”, diz um trecho da decisão de Pedrini Marcos.