Dailde Azevedo de Oliveira, 52, comerciária, comprou um eletrodoméstico em uma grande rede varejista. Com pouco mais de um mês, o produto começou a dar defeito. Ele buscou a assistência técnica para reparar o aparelho, mas foi informada que não havia peça de reposição para no conserto. Ela ligou insistentemente para serviço de atendimento ao consumidor da empresa, mas não obteve sucesso. “Fui até a loja de novo, mas a resposta era sempre ligar para 0800”, contou Dailde.
Cansada de buscar solução para o problema, a consumidora entrou com ação junto ao Juizado de Pequenas Causas, em Três Lagoas, no dia 21 de julho. Em menos de um mês, a empresa foi intimada a ressarci-la R$ 1.023,00 do valor, mais juros e correção baseada pelo Índice Geral de Preço de Mercado (IGPM).
Filas virtuais
Com quatro funcionários e um único Juiz, José Rubens Senefonte, a 1ª Vara do Juizado Especial Cível e Criminal, no Município está em primeiro lugar em produtividade no Estado. Contudo, tal constatação não representa glória, mas acúmulo de processos, antes, amontoados em pilhas de pastas e agora em memórias de computador e servidores em pane. O Juizado, criado há três anos, hoje já tem seus processos 100% informatizados.
“A 7ª é a maior Vara de Juizado Especial, em Campo Grande. Ela aponta produtividade de 15.379 nos processos em andamento, no último mês. Em Dourados, apesar de ter o dobro da população daqui, possui número inferior de movimentações de casos nas duas Varas do Juizado Especial de lá – 16.062. Aqui, levantamos que, no mesmo período, nossa produtividade foi de 22.110 análises em processos”, alega a chefe do Cartório, Magda Ester Bueno.