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Três Lagoas

Mais 146 casas serão construídas na cidade

As casas, que serão construídas no Jardim Imperial

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A administração municipal publicou, no Diário Oficial de ontem, a lei que prevê a construção de 146 unidades habitacionais em Três Lagoas. As casas, que serão construídas no Jardim Imperial, nas proximidades do Jardim das Violetas, nas imediações da BR-262, saída para Campo Grande, serão feitas em regime de mutirão com a participação dos futuros beneficiados.

O projeto de habitação popular faz parte do Programa Minha Casa Minha Vida – Entidades, em parceria com a Central de Movimentos Populares. O loteamento foi chamado de Jardim das Primaveras. Segundo a comissão organizadora que representa o movimento em Três Lagoas, as obras devem ser iniciadas dentro de 90 dias.

A administração municipal estava aguardando a publicação da lei para solicitar o financiamento junto à Caixa Econômica Federal. A previsão é de que as casas fiquem prontas até março do próximo ano. Cada unidade concluída, o que inclui o terreno, pode custar R$ 80 mil.

A construção dessas unidades é uma luta antiga do Movimento de Luta pela Moradia de Três Lagoas, que há quase cinco anos liderou a ocupação de terrenos pertencentes à União, já que as famílias que não tinham casa estavam encontrando dificuldades para pagar aluguel. Após esse processo, várias etapas foram cumpridas por ambas as partes, Movimento e a Prefeitura, com a finalidade de conseguir construir as casas.

A Prefeitura doou o terreno, e entrará com uma contrapartida de R$ 2 mil por família, além de toda a infraestrutura necessária para a abertura do loteamento, assim como prevê o Plano Diretor. Cada moradia terá 50 mil metros quadrado. No domingo, inclusive, representantes do Movimento de Luta pela Moradia vão realizar um ato de celebração no local onde as casas serão construídas.

Ainda de acordo com o movimento, 180 famílias já foram pré-selecionadas. A definição das que serão contempladas ficará a critério da Secretaria de Assistência Social, que fará um trabalho de visita às famílias. Entre os critérios para definir as que têm prioridade estão o maior número de filhos, pessoas idosas, cuja cota será respeitada, bem como os deficientes físicos.