O Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) formou, somente neste ano, mais de 1,7 mil alunos das redes municipal, estadual e particular de ensino. A última formatura aconteceu no último dia 13 de dezembro. A próxima etapa do curso deve ser retomada em fevereiro, com a retomada do ano letivo.
O curso é destinado a alunos do 5º ano, com idades entre nove e 12 anos. De acordo com o sargento e instrutor-mentor do Proerd, Jeferson Barbosa de Paula, essa faixa etária é a indicada para trabalhar os assuntos “drogas e violência”. “Geralmente, é nessa fase que essas crianças começam a receber convites para provar um cigarro, maconha ou álcool. Por isso os instruímos para que saibam rejeitar esses tipos de convite”, explicou.
Para o instrutor, o programa já trouxe resultados. Ao final do curso, foi possível notar a mudança de comportamento das crianças. “Elas estão mais disciplinadas e passaram a apresentar melhor desempenho em sala de aula”, disse. As mudanças também aconteceram no ambiente familiar. Jeferson de Paula explicou que, durante as formaturas, os pais dizem à equipe do Proerd que os filhos estão calmos em casa, e também mais obedientes.
PROGRAMA
O Proerd foi fundado pela Polícia Militar (PM) de Los Angeles, nos Estados Unidos, em 1.983. Ele chegou ao Brasil em 1.992. Cinco anos depois, o programa chegava ao município. Conforme o sargento Jeferson, que acompanha o Proerd desde 2002, mais de 17 mil crianças receberam o diploma de formação nesse período.
NOVIDADE
O sargento disse ainda que em 2012 a PM deve lançar o Proerd Pais. O objetivo é oferecer cursos, de no mínimo cinco encontros, aos pais de alunos que também cursam o Proerd nas redes de ensino. “Alguns pais não sabem identificar os tipos de droga que existem, e se os filhos as estão experimentando. Esse curso visa orientá-los sobre como lidar com possíveis situações desse gênero”, explicou.
Para que o programa seja implantado, a equipe Proerd vai precisar de ajuda de voluntários. “A equipe ainda é bem reduzida. Nos próximos dias, estaremos apresentando as propostas a professores e a grupos religiosos. A intenção é receber o auxílio dessas pessoas”, concluiu.