O médium Divaldo Franco foi prestigiado em sua palestra por um público formado por aproximadamente 1,3 mil pessoas. O evento gratuito ocorreu na noite de sexta-feira, 10, no Papillon Buffet, situado no km 13 da BR-262. A palestra foi realizada pela Federação Espírita do Mato Grosso do Sul.
A reportagem da TVC – Canal 13 acompanhou a palestra e a sessão de autógrafos e teve a oportunidade de entrevistar Divaldo, que está com 87 anos, e é reconhecido como um dos maiores médiuns e orador espírita da atualidade, com mais de 150 livros psicografados.
Divaldo contou que há 68 anos divulga o espiritismo pelo mundo. “Depois de visitar 69 países e mais de 2 mil cidades, fico encantado ao ver o progresso da querida Três Lagoas”, citou ele.
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Conforme Divaldo, a mediunidade é uma faculdade orgânica, em que todos possuem. “Trazemos em nosso mundo profundo genético o DNA da mediunidade, e ela se apresenta sobre dois aspectos: quando se revela na infância, que é uma mediunidade naturalmente mais potente e a outra é aquela que se revela em qualquer época e a pessoa pode desenvolver através da educação, pelo exercício por meio da prece, pela prática da meditação e seguindo as orientações do livro dos médiuns publicado pelo Allan Kardec”, explicou.
Divaldo conviveu por muitos anos ao lado do renomado médium Chico Xavier. “Chico Xavier é um símbolo de bondade. Podemos compará-lo com seu homônimo Francisco de Assis, porque a sua vida, não apenas na paranormalidade como médium notável, era de um homem bom, gentil, que se pode dizer o homem da nova era. Ele estava sempre disposto a servir. Sendo o mais notável dos médiuns dos últimos séculos, era de uma simplicidade fascinante, o que nos leva a Jesus, na doutrina por ele personificada, exemplificada e sobre tudo como um legado para nós em todos os tempos”, comentou.
Ao fim da entrevista Divaldo deixou uma mensagem para os três-lagoenses, em ano de centenário. “Seja você aquele que ama. Não é importante que você não receba amor. É importante que você dê amor”, concluiu. (Com colaboração de Maria Du Carmo)
