Na tarde deste domingo (17) mais uma criança foi morta por afogamento em Três Lagoas. A vítima desta vez foi Fernando da Silva Pereira Filho, de 3 anos de idade.
O fato ocorreu no bairro Jupiá no rio Paraná nas proximidades da sede da colônia dos pescadores por volta das 15 horas. Sua morte foi confirmada pelo Hospital Nossa Senhora Auxiliadora por volta das 16h30.
Pelas informações do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL) a criança brincava na beira do rio juntamente com família e parentes. Foram dar conta do sumiço da criança aproximadamente uns 5 minutos após o incidente.
De acordo com informações dos bombeiros nem deu tempo da viatura da corporação chegar até o local. No momento em que os soldados se dirigiam até o ponto da ocorrência a família foi encontrada deixando o bairro com a criança desacordada no carro. A viatura encontrou com a família nas proximidades da MK Química que deram sinal de luz para a viatura, esta por sua vez parou.
A criança foi levada imediatamente para o interior da unidade móvel de urgência dos bombeiros e foram várias tentativas para reanimá-la. A vítima foi conduzida para o hospital Nossa Senhora Auxiliadora. Segundo o relato do Corpo de Bombeiros a respiração da criança voltava, sem estabilidade e sua pupila já estava dilatada.
O soldado bombeiro militar, Wagner Lindemayer, alertou que esse tipo de situação geralmente ocorre por um momento de descuido dos pais. “Uma criança não tem responsabilidade, seus pais são responsáveis por sua vida. Criança nessa idade não tem noção do perigo”, destacou.
OUTRO AFOGAMENTO
No dia 6 deste mesmo mês um afogamento foi o motivo da morte de Breno Henrique Santos de Oliveira de 4 anos. O garoto brincava com mais crianças durante a chuva e caiu num córrego que passa pela rua Manoel Pedro de Campos no Jardim Brasília. A certa altura de uma pequena ponte, ele teria perdido o equilíbrio, em meio a uma forte enxurrada, que corria para o córrego, e caiu nas águas. O colega gritou por socorro, mas a criança logo desapareceu em meio às águas barrentas do Córrego da Onça. O corpo da criança, levado pela forte enxurrada das águas do córrego, foi localizado por volta de uma hora, após a queda, por dois populares.