Números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que Mato Grosso do Sul acumula acréscimo de 32.469 postos de trabalho (+7,71%) nos primeiros onze meses de 2011. Nos últimos 12 meses, houve crescimento de +5,53% no nível de emprego, ou +23.748 postos formais.
Os resultados constam do mais recente balanço divulgado hoje pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), que aponta em novembro no país uma diminuição do dinamismo nas contratações, embora com números ainda positivos. Nesse último mês, Mato Grosso do Sul teve reduções de 1.285 empregos celetistas, equivalente à retração de 0,29% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior.
Os setores de atividade econômica que mais contribuíram para este resultado foram a Agropecuária (-773 postos) e a Construção Civil (-747 postos). Já o Comércio, teve expansão do emprego, de + 900 postos.
Números nacionais
O Brasil gerou 2.320.753 postos de trabalho com registro em carteira entre os meses de janeiro a novembro deste ano, equivalentes a expansão de 6,46% em relação ao estoque de empregos de dezembro de 2010. O resultado – que incorpora as informações declaradas fora do prazo (série ajustada) – foi o segundo melhor na série do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) para o período, sendo menor apenas do que em 2010, quando foram abertos 2.918.549 novos postos. Somente em novembro deste ano, foram criados 42.735 empregos formais, alta de 0,11% em relação ao estoque de empregos celetistas do mês anterior.
“O resultado dos meses de janeiro a novembro de 2011, considerando a série ajustada, foi bastante favorável ao atingir a criação de mais de 2,3 milhões de empregos. Porém, os dados do Caged, no mês de novembro, ao apontar a criação de 42.735 postos de trabalho, mostram que o emprego formal continua crescendo, confirmando, porém, uma diminuição de dinamismo que já vinha sendo sinalizada nos últimos meses”, afirmou o ministro interino, Paulo Roberto dos Santos Pinto. “Esse comportamento pode ser justificado, em parte, pela presença de fatores sazonais, como também, conjunturais, em razão da repercussão dos efeitos da crise internacional”, explica.