Embora o país esteja ampliando o processo de vacinação nos Estados contra o Covid-19, ainda temos muito que caminhar, uma vez que não chegamos a 30% da população vacinada com duas doses. E não é a toa que já se fala na terceira para idosos diante da ameaça da cepa Delta. Mato Grosso do Sul lidera a vacinação no país, mas não nos esqueçamos que somos um Estado com pouco mais de 2.6 milhões de habitantes. Portanto, considerado de pequena densidade populacional se comparado a outros da Federação. Mas, assim mesmo, lideramos para alegria de todos. No Brasil 24,77% da população está vacinada com duas doses, enquanto, que apenas 56,13% recebeu a primeira dose. Somos um país continental e muita vacina está por ser aplicada. É certo que o número de mortes tem caído.
Atualmente, registramos pouco mais de mil mortes por dia. É certo, que os casos de infecção pelo coronavírus estão caindo e lentamente estamos conseguindo diminuir pela vacinação as infecções causadas pelo Covid-19. Mas, temos que continuar vigilantes diante das circunstâncias, onde em algumas regiões do país se manifesta o contágio da variante Delta, que está causando novos surtos pelo mundo afora. E, que poderá tornar-se a variante dominante no planeta. Nos Estados Unidos, por exemplo, o Covid 19 através da variante Delta, volta matar mais de mil pessoas por dia, uma média de 42 óbitos por hora. Essa variante ceifa vidas em regiões onde é baixa a taxa de vacinação.
Por isso, temos que acelerar a vacinação. Vacina chegou tem que ir para o braço. Tardam campanhas de esclarecimento sobre os efeitos e benefícios de qualquer vacina que esteja disponível nos postos de saúde pública. Impõe-se como medidas de defesa sanitária o estimulo permanente para as pessoas se vacinarem. A saúde pública tem que envidar todos os esforços. Ir, se preciso for, até o endereço de quem não compareceu para receber a segunda dose. Esclarecer a população sobre a importância da segunda dose. Vacinar, vacinar, enquanto puder e houver vacina. Este será um trabalho como da formiguinha à procura de cada pessoa que não voltou para tomara segunda dose. Para aqueles que sequer tomaram a primeira dose, as autoridades sanitárias precisam com argumentos fortes, esclarecer as consequências de não se vacinar.
E, inclusive, alertar sobre as possibilidades de agravamentos do estado de saúde e porque não, de sobrevivência. Não nos esqueçamos que as medidas de preservação da saúde devem continuar sendo adotadas, tais como; lavar as mãos, usar máscara e álcool, entre outras medidas, além de evitar aglomerações. A volta à normalidade, é situação sonhada por todos. Entretanto, não podemos ficar nos regozijando antecipadamente com os índices de vacinação, porque ainda há um caminho muito grande à ser percorrido para alcançarmos a imunização, que há de nos colocar em relativa segurança. Não podemos relaxar. A hora ainda não chegou. Os Estados Unidos, infelizmente são um exemplo vivo de que deixar de lado o uso de máscara não é a melhor medida à ser adotar, pois a nova variante Delta assombra vidas, que não queremos que se apaguem repentinamente. Não é hora de relaxar.