O Programa de Aceleração do Crescimento das Cidades Históricas, desenvolvido pelo governo federal para a recuperação de prédios e conjuntos arquitetônicos de localidades de reconhecido valor artístico, histórico e cultural, vai ser lançado oficialmente em Mato Grosso do Sul no dia 20 de maio. A data foi definida em reunião realizada no gabinete do senador Delcídio do Amaral (PT/MS), em Brasília, com a Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional/MS, Margareth Escobar.
“Nesse dia, com a presença do presidente do IPHAN, Luiz Fernando de Almeida, vamos dar início ao processo de restauração da Estação Ferroviária de Campo Grande, para o qual estão sendo destinados R$ 2,6 milhões. Além disso, daremos o pontapé inicial em vários projetos que beneficiarão Corumbá, como a recuperação dos prédios da Alfândega e das antigas sedes da prefeitura e da Enersul no município, além do embutimento da fiação aérea no Porto Geral”, adiantou Delcídio, que articulou com o governo federal a liberação dos recursos.
O PAC das Cidades Históricas foi lançado em outubro do ano passado pelo presidente Lula e dispõe de R$ 890 milhões, a serem investidos em 173 localidades de todo o Brasil. Ele é articulado pela Casa Civil, em parceria com o Ministério da Cultura através do Iphan, os Ministérios do Turismo, Educação e das Cidades, e estatais como a Petrobras, Eletrobras, BNDES e a CEF.
De acordo com Delcídio, em Mato Grosso do Sul vão ser investidos até 2012 R$ 50 milhões, especificamente em Campo Grande e Corumbá, únicas cidades do estado que cumpriram as
exigências do programa.
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“Vamos não só restaurar prédios históricos, o que já seria uma ação importante, mas também investir no desenvolvimento urbano, econômico e social das cidades beneficiadas e na melhoria da qualidade de vida da população. O PAC das Cidades Históricas é um programa que tem um caráter de inclusão social muito forte, porque revitaliza trechos de ruas e até quadras inteiras, cria novas alternativas de lazer e turismo e acaba proporcionando o aumento da renda das famílias que vivem
nessas áreas”, explicou o senador.
“Em Campo Grande, por exemplo, será recuperada a Estação Ferroviária, que, sem dúvida alguma, vai se transformar na mais nova atração da capital. Já em Corumbá o antigo prédio da Alfândega, com a parceria do MEC, será cedido à UFMS para a implantação de novos cursos e o desenvolvimento de atividades artísticas e culturais.
Além disso, toda a fiação elétrica do Porto Geral será embutida, para ressaltar a beleza do Casario do Porto. Enfim, através desse programa, será possível recuperar imóveis que fazem parte não só da história e da tradição, mas, principalmente, da memória afetiva das pessoas, elevando a auto estima da população”, acredita Delcídio.
