O Patronato Penitenciário conta com uma nova diretora. A assistente social Lígia Maria Asato Dorta assumiu o cargo na última terça-feira. Anteriormente, a unidade era comandada, em caráter interino, pela psicóloga Ivanete Almeida Guimarães. A portaria com a designação foi publicada no Diário Oficial do Estado de terça-feira.
Lígia trabalhou durante 19 anos em unidades penitenciárias do Estado. Antes de assumir a direção do Patronato, a assistente social era presidente da Unidade Prisional Feminina de Bataguassu, onde residia. “Cheguei a Três Lagoas na última segunda-feira para assumir o novo cargo e tenho boas expectativas”, disse.
A nova diretora, entretanto, ainda não soube precisar se vai realizar mudanças no Patronato, pois essa semana está servindo para ela conhecer os trabalhos que vinham sendo desenvolvidos pela antiga gestão. “Tenho realizado algumas visitas nas unidades prisionais e no Poder Judiciário para me apresentar aos colegas”, disse. Destacou que pode adiantar apenas que pretende firmar novas parcerias com as empresas do município para que os ex-detentos tenham mais oportunidades de emprego.
O objetivo do Patronato Penitenciário é acompanhar os internos que cumpriam pena em regime fechado. Eles devem prestar contas de questões pessoais, que são de interesse do Poder Judiciário, como onde moram e principalmente onde trabalham. Isso porque esses quesitos são primordiais para que eles mantenham-se livres. Caso o ex-presidiário não cumpra essas exigências, ele pode voltar para a cadeia. Isso acontece uma vez que a liberdade do interno, há pouco alcançada, não significa que ele já cumpriu sua pena.
O Patronato contribuiu ainda com a inserção do ex-preso no mercado de trabalho. As empresas costumam ligar na unidade e solicitar referências do futuro empregado. Se as informações derem conta de que o candidato comparece frequentemente no Patronato para prestar contas, isso significa que ele tem comprometimento e pode ser contratado pela empresa.