Imagine cometer um erro no comando de um aeromodelo e vê-lo se espedaçar no chão. Parece algo normal. O problema é que os “aviõezinhos” custam entre R$ 2 mil e R$ 30 mil e, dependendo do tipo de acidente, não há como consertá-los. Todos os pilotos que participaram da quinta edição do Festival Três-lagoense de Aeromodelismo (FESTA), realizado no último final de semana, foram unânimes em confessar o “frio na barriga”, mesmo os mais experientes.
Quase 40 aeromodelistas de todo o Brasil desembarcaram
O maranhense, de Santa Inês, Gerson Santana, sabe bem qual é o prejuízo da brincadeira. “Já quebrei três aviões e o primeiro não teve conserto. Mas sonhava desde meus dez anos em ter um aeromodelo”, explicou. “Dá um frio na barriga que você não faz ideia. Só que tem que ter esse medo, pois faz parte”, explicou Heraldo Boldrin, que veio de Araras (SP), com dois de seus seis aeromodelos.
Já o goiano Heitor de Castro foi além. “Sempre temos esse medo quando estreamos um avião. Não se pode perdê-lo. Se acabar, pode abandonar o aeromodelismo. A adrenalina toda está nisso, fazer as manobras e depois pousar sem nenhum problema”, contou.
DIFERENÇAS
Pista maior e melhorias na estrutura. Essas foram as principais diferenças em relação à edição 2001 do FESTA. Para o organizador, o evento é ímpar. “No centro-oeste, não há nada parecido. Ele é feito com muita dificuldade, mas tem a intenção de divulgar o aeromodelismo e proporcionar lazer para a nossa população”, explicou o doutor Douglas Henri Borges.
A pista aumentou de 300 para