
Trinta e um pescadores foram presos por crime ambiental pela Polícia Militar Ambiental de Mato Grosso do Sul somente no mês de setembro. O índice fez com que a corporação antecipasse a Operação “Pré-piracema”. Conforme informações da PMA, normalmente essa etapa que antecede o período de defeso inicia-se no dia 25 deste mês, mas este ano foi iniciada no dia 1º deste mês.
Ao todo, 300 policiais estão envolvidos na operação que segue até o dia 6 de novembro, um dia após ser fechada a pesca em todo o Estado. Até o momento foram 64 pessoas autuadas por crimes e infrações ambientais, sendo 40 por pesca ilegal, e foram apreendidos 397 kg de peixes. Dos 40 autuados por pesca, 36 foram presos por crime de pesca predatória e quatro autuados administrativamente por falta de licença. Também foram apreendidas 17 redes de pesca, quatro tarrafas, 284 anzóis de galho, que são petrechos proibidos com grande potencial de captura de pescado, bem como nove motores de popa, nove barcos e 11 veículos.
Com relação aos demais tipos de infrações e crimes ambientais foram 24 autuados: sete foram por crimes contra a flora, dois por caça ilegal, uma pequena Central Hidrelétrica (PCH), dois por carga perigosa, um por exploração e cascalho, três por maus-tratos a animais, três por poluição sonora, um por degradação do rio Taquari, dois com motosserras ilegais e dois por tráfico de animais silvestres. Além das 64 autuações por infrações ambientais, houve ainda uma prisão por crime de tráfico de drogas, quando foram apreendidos 602 kg de maconha.
As multas atingiram R$ 6.755 milhões. O valor elevado das multas deu-se em razão da autuação de uma Pequena Central Hidrelétrica (PCH), que foi multada em R$ 4,95 milhões e dois traficantes de papagaios que foram multados em R$ 1,53 milhão.