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Três Lagoas

Polícia reconstitui morte de empresário

O Acusado apontou para a perícia detalhes de toda ação contra o proprietário da PaxVida

Policiais da DIG e da 1ª DP acompanharam a reconstituição -
Policiais da DIG e da 1ª DP acompanharam a reconstituição -

A Polícia Cientifica e a Polícia Civil reconstituíram a morte do empresário Uiramar Nobre Ferreira, 35 anos, proprietário da funerária PaxVida, assassinado em fevereiro deste ano. A reconstituição teve início às 9h, e mobilizou peritos, policiais da 1ª Delegacia de Polícia e Delegacia de Investigações Gerais (DIG) e foi acompanhada pelos delegados Juvenal Laurentino Martins e Ailton Pereira de Freitas.

O ponto de partida foi a sede da 1ª DP. De lá, as equipes pararam na rotatória que liga a BR-158 (Três Lagoas a Selvíria) ao Balneário Municipal, onde Maxwell da Silva Correa, 20 anos, acusado confesso, apontou para em que sentido ele e Oriosvaldo Samuel dos Santos, 24 anos, o “Bananinha”, levaram o empresário.

O empresário foi representado por um policial, que chegou a ter ao mãos amarradas para chegar ao mais próximo do que aconteceu no dia do crime. Enquanto que, Bananinha, que não participou da ação, foi representado por um civil.

Uma nova parada foi feita na segunda rotatória, até que a polícia chegasse ao local onde o empresário fora baleado. Segundo o suspeito, Ferreira foi levado a uma entrada de fazendas que dá acesso a BR-158. Depois de alguns metros na estrada de terra, foi retirado do veículo e carregado para debaixo de uma árvore e baleado com quatro a cinco tiros – o empresário chegou a ser socorrido com vida depois de 12 horas, mas morreu depois de cinco dias internado.

Em seguida, o acusado foi levado para onde o carro da vítima foi incendiado, a três quilômetros do local do crime.

Para o delegado Juvenal, a versão de Maxwell não foge do que já havia sido apurado pela DIG e do que consta no inquérito policial. “O que faltava era materializar as evidências do crime. Agora, o laudo da perícia será anexado ao inquérito. Além disto, também temos outras provas como o computador da vítima e celulares, que serão analisados”.

Ainda na versão do acusado, o empresário foi abordado na área central e levado para um posto de combustíveis, onde o cárcere foi anunciado. Depois, Uiramar foi levado para o bar do Bananinha, no bairro Lapa, onde os acusados o amarraram. Maxwell teria ido no banco de trás com o empresário até a chegada no local do crime.

O delegado explicou que, Maxwell alega que a intenção, à princípio, era “dar um susto” no empresário. Mas que, depois, sem saber o motivo, Bananinha efetuou os disparos. Durante a reconstituição, o suspeito disse não ter se lembrado de agressões contra a vítima – a polícia confirma que a vítima foi espancada.

Bananinha, que continua detido na 1ª DP, nega qualquer tipo de envolvimento com o crime.

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