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Três Lagoas

Ponte é perigosa por falta de proteção e sinalização

Ponte onde Breno estava brincando não possui sinalização e proteção para pedestres

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Às margens do córrego, que se torna altamente perigoso, em períodos de chuva, devido à sua profundidade, não existe qualquer tipo de sinalização de prevenção, muito menos cerca, tapume ou alambrado. Estes cuidados que deveriam ser adotados para evitar acidentes, foram lembrados também pela maioria da população. O local mais perigoso é justamente na ponte onde o garoto acabou caindo, por não possuir qualquer tipo de proteção para pedestres e sinalização para veículos.

“Alguma coisa tem que ser feita para que outras crianças ou mesmo pessoas adultas não venham a cair nas águas do córrego, por falta de sinalização e outros cuidados”, alertou Rosimeire Rosa Pinheiro. “Por aqui ninguém faz nada. Somos um bairro por demais esquecido”, lamentou. “Só somos lembrados quando acontece um caso como este”, disse.

“Somos todos pessoas humildes, pobres, mas trabalhadoras, que mereceriam mais respeito e atenção por parte das autoridades”, manifestou Aguinaldo Mariano. Segundo ele, o maior perigo é à noite, pela falta de iluminação pública, no local, principalmente, nas proximidades da pequena ponte de madeira, por onde passam veículos e pedestres.

“A ponte foi improvisada e é um perigo constante para quem passa por esta rua (Manoel Pedro de Campos) e que precisa atravessar para o outro lado. Não tem alambrado nem uma pequena grade. É um perigo constante”, disse.
Acompanhado de sua esposa, Aguinaldo foi prestar um gesto de solidariedade à família da criança. “Este trecho da nossa rua vira um rio de forte correnteza de águas barrentas, que correm para esse córrego”, completou a sua mulher Antônia Sandra Mariano.

“A gente que conhece o perigo ainda se cuida. Imagine isso para as crianças, idosos e pessoas que passam por aqui sem conhecer o perigo a que estão sujeitos!”, manifestou Antônia Mariano.

“Não estamos pedindo obras de asfalto, nem outras benfeitorias, que sabemos serem caras. Queremos sim benfeitorias que evitem tragédias como a que aconteceu com esta família”, disse Rosimeire Pinheiro.