Quente, salobra, de péssima qualidade e caríssima. É assim que alguns moradores definem a água abastecida pela Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul (Sanesul), proveniente do poço do Palmito. A desativação do poço faz parte das exigências da Prefeitura para a renovação do contrato com a Sanesul e tem ganhado amplo debate entre as autoridades. Manifestações favoráveis são muitas, mas também há aqueles que contrariam a idéia, por isso, a realização de uma consulta popular pode ser a saída para resolver o impasse.
A realização de plebiscito para decidir sobre o fim do poço da Água do Palmito já foi sugerida pela prefeita Márcia Moura (PMDB) e nos últimos dias vem ganhando simpatia até mesmo de seus opositores. Os vereadores Ângelo Guerreiro (PDT) e Celso Yamaguti (DEM) também defendem a consulta popular como forma de ouvir a população dos bairros que recebem abastecimento do Palmito.
A reportagem do Jornal do Povo esteve ontem nos bairros São Carlos, Guanabara, Vila Popular, Conjunto Osmar Dutra que são abastecidos pela Água do Palmito e constatou que os moradores são favoráveis à retirada do poço. “Essa água que vem do Palmito é horrível e não serve nem para molhar as plantas. Aqui em casa nós compramos água mineral para beber, pois tenho enjôo só de vê-la saindo da torneira”, disse a comerciante Cássia Martins Junqueira.
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