O prédio do antigo Três Lagoas Clube (TLC) deverá abrigar as novas instalações da Prefeitura. A mudança está prevista para este ano ainda e está dependendo apenas da assinatura do contrato entre a administração municipal e o empresário que comprou o TLC por R$ 2,5 milhões, no final de 2011.
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Essa possibilidade surgiu em razão da necessidade de a Prefeitura abrigar várias repartições em um único prédio. Outro fator é que o TLC possui uma dívida de IPTU no valor de quase R$ 400 mil. A Prefeitura alugaria o prédio do antigo clube e, em troca, a dívida seria abatida no aluguel.
De acordo com o secretário de Assuntos Governamentais, Walmir Arantes, a Prefeitura está negociando para alugar as instalações do antigo TLC pelo período de cinco anos. Além de abrigar as repartições em um único espaço, a administração evitaria gastos com prédios alugados. Somente com o edifício da atual Prefeitura, localizada na avenida Capitão Olyntho Mancini, o município gasta R$ 15 mil por mês com aluguel.
Segundo o advogado do proprietário do TLC, Nivaldo dos Reis, ainda está em discussão a forma de pagamento da locação. Para ele, esse processo é interessante para ambas as partes, pois a Prefeitura teria um local mais adequado para atender à população e ainda evitaria gastos com o aluguel de vários imóveis. Para o empresário, também seria interessante, já que ele conseguiria quitar a dívida do IPTU.
Reis informou que a Prefeitura deverá alugar os 10 mil metros quadrados de área, incluindo o salão do antigo TLC. “Será alugada a parte do prédio, a área da sauna, da lanchonete e da academia. É só fazer uma reforma e colocar as divisórias para que sejam comportadas várias repartições ali”, comentou Nivaldo.
De acordo com o advogado, não houve interesse da administração municipal e nem do empresário em vender a área para a construção do prédio próprio da Prefeitura.
TLC
O TLC, que já foi considerado um dos mais tradicionais clubes da cidade, foi a leilão em 2010. Na época, um empresário da cidade arrematou o imóvel por R$ 750 mil. O clube foi a leilão após muitas ações na justiça e dívidas trabalhistas, contraídas em administrações passadas. Entretanto, após questionamento da então diretoria, o juiz do trabalho decidiu pela anulação do leilão, por considerar que houve falhas em sua realização.
No final de 2011, outro empresário comprou o imóvel por R$ 2,5 milhões. Na época, ele havia informado ao Jornal do Povo que pretendia reativar o clube.
MUDANÇAS
Segundo Walmir Arantes, outras mudanças estarão acontecendo. O prédio da antiga Prefeitura, em frente à praça Senador Ramez Tebet, passará por reformas e as repartições que ali funcionam serão transferidas para o imóvel onde já funcionou o escritório da Elektro. O Procon também deixará o prédio do edifício do Erpe.
