Presídios darão tratamento a dependentes químicos

As unidades penais de Três Lagoas vão a oferecer, a partir de 2016, o tratamento para a dependência química. A iniciativa faz parte do “Projeto Unificado para o Enfrentamento da Dependência Química no Ambiente do Cárcere”,  desenvolvido pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen). 
De acordo com a chefe da Divisão de Promoção Social da Agepen, Alessandra Siqueira dos Santos, o projeto surgiu de um estudo realizado no instituto penal de Campo Grande, pelo qual foi detectado que 80% dos internos já havia utilizado, ao menos uma vez, álcool ou outras drogas. 
Na próxima semana, explicou Alessandra, uma reunião será marcada com servidores das unidades penais do Estado para a apresentação do projeto e do cronograma a ser seguido. “Temos prazo: até fevereiro de 2016, este projeto precisa estar implantado em todas as unidades penais de Mato Grosso do Sul. Essa é a proposta do diretor-presidente, Ailton Stropa Garcia”, completou. 
Na cidade há três unidades penais, com mais de 800 internos. Só na Penitenciária de Segurança Média são aproximadamente 600. No Estabelecimento Penal Feminino há cerca de 100 presas e na Colônia Penal Industrial Paracelso de Lima Vieira Jesus, outros 120 presos.