Mesmo com a primeira parte do acordo para alterar o tratado entre Brasil e Paraguai encaminhada ao Congresso brasileiro – ela aumenta de US$ 120 milhões para US$ 360 milhões o pagamento pela cessão da energia -, os paraguaios continuam a pressionar para que possam vender sua energia no mercado livre a partir de 2011. Esse ponto, que não fez parte do documento assinado entre os governos, será rediscutido nesta semana.
O governo brasileiro não tem se mostrado muito receptivo a liberar o mercado livre para a venda da energia de Itaipu, pelo menos não no curto prazo. Tenta mostrar aos paraguaios que não há vantagens para eles, já que teriam de bancar o custo da energia de US$ 50 o megawatt-hora, correr o risco dos contratos e apresentar lastro financeiro. O diretor-geral de Itaipu do lado paraguaio, Carlos Balmalli, está otimista e diz que a ideia é ter 300 MW liberados para venda em 2011.