Veículos de Comunicação

Três Lagoas

Produtores têm oportunidade de conhecer mais sobre Novilho Precoce

Só nos últimos quatro anos o incentivo concedido aos pecuaristas credenciados no Subprograma foi de R$ 33,5 milhões

Pensando em garantir um maior incremento à produção de novilho precoce em Mato Grosso do Sul, o Sindicato Rural de Campo Grande realiza na próxima segunda-feira um encontro para disseminar o conhecimento entre os produtores de dois importantes instrumentos para o setor produtivo do Estado – o Programa de Avanços da Pecuária (Proape) e o Programa Novilho Precoce.

O médico veterinário Rubens Flávio Mello Corrêa, coordenador de agronegócios da pecuária da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo (Seprotur), abre o encontro palestrando sobre o Proape, um programa criado pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, conforme decreto n.º 11.176 de 11/04/2003, coordenado pela Seprotur, com a finalidade de promover o desenvolvimento da pecuária sul-mato-grossense, com produtos de qualidade, resultantes de cadeias produtivas competitivas, socialmente justas, ambientalmente corretas e economicamente viáveis.

Na sequência, a coordenadora do programa Novilho Precoce da Seprotur e também médica veterinária, Gladys Moreira Espíndola Rachel,vai fazer uma explanação sobre os incentivos oferecidos dentro do Programa que começou em 2011 com uma meta de avançar na qualidade dos bovinos abatidos e na renda do produtor, que chegou a receber em média R$ 36,00 a mais por cada um dos 321,97 mil animais abatidos e classificados no Subpograma Novilho Precoce MS em 2010. Mas o incremento que o governo do Estado quer do programa contempla também a precocidade dos animais, a tecnificação da propriedade rural, o número de frigoríficos e de pecuaristas inscritos no programa. Com estes ajustes o Estado espera aquecer o volume de abates alcançando, pelo menos, 450 mil cabeças até o final de 2011.

Só nos últimos quatro anos o incentivo concedido aos pecuaristas credenciados no Subprograma foi de R$ 33,5 milhões conforme dados da Secretaria de Desenvolvimento Agrário, Produção, Indústria, Comércio e Turismo (Seprotur). Neste mesmo período o volume de animais abatidos e classificados somou cerca de 1,2 milhões de cabeças. A média de incentivo pago ao produtor entre os anos de 2007/2010 foi de R$ 31,20 por animal.

De acordo com os dados do Subprograma Novilho Precoce MS, entre os anos de 2007 a 2010 foram abatidos nos 27 frigoríficos credenciados no Estado, aproximadamente 1.5 milhão de animais. Desses, foram classificados como precoce 77,6%, um volume de 1,2 milhões de bovinos que somaram um incentivo de R$ 33.507.336 milhões repassados aos pecuaristas credenciados (atualmente estão cadastradas no programa 4.366 propriedades).

A avaliação dos dados do Subprograma Novilho Precoce MS entre os anos de 2007 e 2010 mostra que dos animais abatidos e classificados como precoce o maior índice é de machos, em torno de 927 mil cabeças, enquanto o abate de fêmeas somou pouco mais de 254 mil. A média de incentivo pago por animal (macho) entre os últimos quatro anos foi de R$ 31,20, enquanto o peso médio dos animais (macho) foi de 17,77@ (arrobas). Só em 2010 o incentivo pago foi de R$ 10,8 milhões, período em que a média de incentivo por animal (macho) foi de R$ 36,12 com um peso médio (macho) de 18,20@ (arrobas).