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Três Lagoas

Região Costa Leste estuda futuro dos resíduos sólidos

Intenção é montar uma usina de lixo ou aterro sanitário que atenda todos os municípios da região

Reunião aconteceu no gabinete do prefeito Diogo Tita, de Paranaíba
Reunião aconteceu no gabinete do prefeito Diogo Tita, de Paranaíba

Três prefeitos da região do Bolsão, Robson Samara (Aparecida do Taboado), Marcelo Pelarin (Cassilândia) e Antonio Ângelo dos Santos (Toninho da Cofapi – Inocência), acompanhados de assessores municipais estiveram no gabinete do prefeito Diogo Tita, no começo da semana, para discutir os rumos do meio ambiente da região no que se refere à criação de um ponto referencial de tratamento dos resíduos sólidos.

Por conta disso e visando resolver em conjunto outros problemas regionais, um consórcio dos municípios da Costa Leste (Cidecol) foi criado e está sendo estudado como viabilidade de contratar uma empresa para fazer este aterro ou usina e desafogar os município nesse âmbito.

O prefeito de Inocência esclareceu que a proposta é consolidar o consórcio e montar um projeto único para atender todos os resíduos sólidos dos municípios da região.

"Foi a primeira reunião, faltaram alguns prefeitos, mas creio que na próxima virão todos e vamos estudar uma forma de atender os requisitos de acabar com o lixão em nossas cidades. A partir do momento que todos os prefeitos estiverem envolvidos no projeto, nós vamos conseguir definir qual cidade facilitará mais para colocar esse aterro e atender com menor distância, com logística, cada município do consórcio", destacou.

Toninho salientou ainda que Inocência tem área prevista para adquirir, mas depende do grupo, uma vez que é necessário que se atenda alguns requisitos mínimos.

"Nenhum município tocará sozinho. Precisamos estar unidos, pois tem um limite mínimo de toneladas/dia, para ser viável para a empresa instalar e não ter custo para o município. São em torno de 60 toneladas para cima. Então nós não temos nenhum município na região que tem essa quantidade, por isso a necessidade que a gente se una", destacou Toninho

O valor do investimento para a construção do aterro gira em torno de R$ 4 milhões. O alto valor também foi fator considerado pelo prefeito de Aparecida do Taboado.

"Essa primeira reunião foi muito válida, começamos a nos inteirar. É um problema que todas as Prefeitura têm e individualmente fica muito pesado o custo de um aterro sanitário ou de uma usina recicladora de lixo. Mas nós estamos agora dando andamento em uma próxima conversa, onde começaremos a discutir custos, que é o que mais significa nessa crise que estamos passando", afirmou Robinho.

Para o prefeito Diogo Tita, o que ficar bom para todos os municípios será bom para Paranaíba, contanto que os problemas relacionados ao meio ambiente sejam sanados.

Segundo o secretário Municipal do Meio Ambiente, Lincon Pinhé, a próxima reunião já está marcada para definir novos passos do consórcio. "Nessa próxima segunda-feira teremos outra reunião do Cidecol, onde vai aparecer as propostas do que a gente vai fazer com nosso resíduo. Creio que deva vir duas empresas interessadas em montar usina de lixo aqui e mais umas duas oferecendo a propostas de montar um aterro consorciado", explicou.