Nem ele mesmo esperava ser escolhido para assumir o cargo de secretário municipal de Meio Ambiente. No próximo dia sete de dezembro, serão completados dez meses que o engenheiro Agrônomo Mateus Arantes assumiu a pasta que agrega também o Departamento de Agronegócio. Em entrevista ao Jornal do Povo, Mateus Arantes faz um balanço dos trabalhos à frente da secretaria.
Jornal do Povo – Qual é a avaliação que o senhor faz desse tempo à frente da pasta?
Mateus Arantes – A avaliação é de bons projetos que estão sendo desenvolvidos. Há muito a ser feito ainda, mas estamos estruturando a secretaria para que ela possa responder à altura ao que a cidade merece.
JP – O que o senhor destaca de importante quanto às conquistas neste período à frente da secretaria?
MA – estruturação do Silan foi uma das coisas mais importantes. Ganhamos dois novos funcionários concursados e mais um carro para a fiscalização a fim de melhorar esse trabalho de licenciamento. A regularização do buracão da Vila Piloto, o qual terá a coleta seletiva de restos da construção civil, e a manutenção e ampliação das áreas verdes. Estamos fazendo muitos canteiros. A regularização dos parques do Jupiá e da Capivara, que já estão com projetos, e o córrego do Onça, que também já conta com um projeto, a fim de pleitear dinheiro. Estamos trabalhando também na criação da unidade de conservação das lagoas para que possamos aplicar o dinheiro da Petrobras nessa área.
JP – E no Departamento de Agronegócio?
MA – Na área do agronegócio, destaco como importante o atendimento à merenda escolar, visando ao Cinturão Verde que estava esquecido. Só neste ano, foram entregues mais de 30 toneladas de produção hortícola para as escolas municipais e estaduais. Já firmamos pareceria com o Sebrae para que seja dobrado o volume de alimentos para as escolas em 2012. O nosso objetivo é atender às crianças e aos anseios sociais dos produtores. Tivemos ainda a regularização fundiária dos contratos, processo que já está em fase final com a promotoria e Prefeitura.
JP – O meio ambiente em Três Lagoas é valorizado e recebe os investimentos que merece?
MA – Só não recebe mais por falta de projetos. Existem R$ 33 milhões parados no Imasul em dinheiro de compensação ambiental, que exigem bons projetos. Por isso, estamos trabalhando incessantemente para isso. Não farei projeto por projeto para receber e fazer de qualquer jeito. Temos que pensar a cidade como um todo, e estamos organizando para receber esses R$ 33 milhões. Se vamos receber tudo ou não, é outro problema. Por parte da Secretaria de Finanças nunca faltou dinheiro para a Secretaria de Meio Ambiente. A nossa ideia é captar mais recursos para darmos sequência aos projetos.
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