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Serviço de Guarda Municipal pode ser instalado em Três Lagoas

Criação de Guarda Municipal volta a debate com ida de PM para prefeitura

Comandante da Polícia Militar deixará o cargo para integrar equipe de Guerreiro e fazer estudo para implantação de serviço - Cláudio Pereira/JP
Comandante da Polícia Militar deixará o cargo para integrar equipe de Guerreiro e fazer estudo para implantação de serviço - Cláudio Pereira/JP

O serviço de guarda municipal pode ser implantado em Três Lagoas a partir da gestão do prefeito eleito, Ângelo Guerreiro (PSDB), que assume o comando da cidade no dia 1º de janeiro de 2017. Para tanto, Guerreiro anunciou a transferência do tenente-coronel José Aparecido de Moraes, do comando do 2º Batalhão da Polícia Militar para a prefeitura.

Moraes será cedido pelo governo do Estado e vai integrar a equipe de gabinete do prefeito eleito.  De início, segundo Guerreiro, o oficial da PM terá a missão de fazer um estudo para verificar a possibilidade de implantação da guarda municipal na cidade. Por enquanto, não assumirá secretaria.

Futuramente, pelo que apurou a reportagem, o tenente-coronel deve assumir uma Secretaria de Segurança Pública que englobaria os núcleos de Trânsito, Defesa Civil e o da própria guarda. Mas, Guerreiro disse não ter previsão para a criação da pasta agora, porque a administração passa por um processo de enxugamento.

“Vamos fazer um estudo de viabilidade da guarda municipal. Temos que evoluir ainda para que, lá na frente, possamos concretizar o que estamos discutindo agora”, adiantou Guerreiro.
Moraes disse que “há muito tempo” Três Lagoas comporta uma guarda destinada a proteger bens patrimoniais públicos, como praças, prédios de secretarias, de saúde e escolas, entre outros. Não seria, assim, para  “concorrer” com a Polícia Militar no combate à criminalidade.

O anúncio da possível implantação do serviço foi feito por Guerreiro na noite desta quinta-feira (1º) durante reunião na Associação Comercial e Industrial com representantes de diversos segmentos da sociedade. A ideia foi bem aceita pela maioria dos presentes. Guerreiro argumentou que o trabalho de agentes de trânsito, por exemplo, poderia ser “mais voltado para a orientação e conscientização”.

O estudo de implantação de uma guarda não é novo.  Em 2012, a Câmara da cidade autorizou o Executivo a estruturar e criar o órgão. A proposta foi apresentada em 2011 pelo então presidente do Legislativo, Jurandir da Cunha Viana, o Nuna, depois uma audiência pública.