Aproximadamente 400 trabalhadores da empresa Gotardo, terceirizada da Siderúrgica Três Lagoas (Sitrel) e responsável por quase 100% das obras de construção civil da siderúrgica, paralisaram os trabalhos por tempo indeterminado.
Eles alegam sofrerem maus-tratos e preconceito por parte da empresa contratante. Segundo os operários, isso vem acontecendo com frequência por parte dos chefes da obra e até dos vigias do alojamento, localizado na BR-158, sentido Três Lagoas a Brasilândia, onde estão instalados. A alimentação oferecida também está na pauta das reivindicações, pois ela não teria os “nutrientes necessários”. Há um mês, os operários paralisaram as obras pelo mesmo motivo. Na época, eles fecharam um acordo com a empresa que não estaria sendo cumprido.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e Mobiliário de Três Lagoas (Sintricom), Agmar Luiz de Souza, os operários reclamam que são ofendidos com xingamentos, o que vem comprometendo a autoestima e se refletindo no desempenho nas obras. Agmar disse que uma das palavras ofensivas mais utilizadas pelos encarregados e vigias é “burro”. “O trabalhador precisa de motivação para desempenhar seu papel e não o contrário”, afirmou.
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