Parte dos trabalhadores que participaram da manifestação contra a Tecnocril, que presta serviços no Residencial Orestinho, foi demitida nesta semana. Os operários haviam paralisado as atividades na última sexta-feira.
Os colaboradores reclamavam de atraso nos salários, falta de equipamentos de segurança, uniformes, entre outras queixas.
O pagamento dos funcionários foi efetuado na sexta-feira 10, no período da noite. Na ocasião, foi informado que a empresa realizaria o pagamento naquela noite. Também foi informado pelo Sintricom que a empresa daria o dia de manifestação, como abono aos funcionários que participaram da paralisação.
Porém, funcionários informaram ao Jornal do Povo que foram dispensados na manhã de ontem.
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Emerson Rodrigo Cardoso, montador de andaimes foi um dos dispensados da obra, ele comentou que cerca de oito pessoas que trabalhavam com ele foram dispensadas. “Eles chamaram todos para conversar e perguntaram quem não estava satisfeito, todos expressaram o descontentamento, e no final eles dispensaram alguns. Não me arrependo de ter lutado pelos meus direitos. Agora vou em busca de outra oportunidade, emprego não falta quando se tem qualificação e vontade de trabalhar”, desabafou Emerson.
A equipe de reportagem do Jornal do Povo entrou em contato com a Assessoria de Imprensa da empresa responsável pela construção do Residencial Orestinho, a Brookfield. Foi comunicado que só Tecnocril poderia responder sobre esse caso.
Foi tentado o contato com Tecnocril, mas até o fechamento desta edição, não conseguimos falar com o responsável pela obra em Três Lagoas.
