Três Lagoas é a terceira cidade de Mato Grosso do Sul, onde a população menos depende da Bolsa Família, programa do governo federal que atende famílias de baixa renda .De acordo com pesquisa da Revista Exame, divulgada domingo, a cada 28,9 habitantes de Três Lagoas, um recebe o benefício. No Brasil, em média, o governo federal paga um benefício da Bolsa Família para cada 14 habitantes. Entretanto, o número varia entre estados.
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Com base em dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e do Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE), a pesquisa da revista Exame identificou as cidades que menos dependem de repasses financeiros do programa por Estado. Em Mato Grosso do Sul, dez cidades aparecem na lista com menos dependentes do Bolsa Família.
Itaporã é a cidade sul-mato-grossense que tem menos famílias dependendo do programa. A cada 37,5 habitantes tem um que recebe o benefício. Em segundo lugar aparece Chapadão do Sul, onde a cada 29,4 habitantes, tem um beneficiário. Três Lagoas, cidade que continua em franco processo de industrialização, aparece em terceiro lugar nessa lista.
Campo Grande se destaca em quarto lugar no ranking, com uma família beneficiada a cada 27 habitantes. Em seguida aparecem: Água Clara com 1 em cada 26,6 habitantes, Dourados com 1 em cada 23,7 habitantes, Maracaju com 1 em cada 23,5 habitantes, Novo Horizonte do Sul com 1 em cada 22,8 habitantes, Naviraí com 1 em cada 22 habitantes e Cassilândia com 1 chefe de família beneficiado a cada 21,6 habitantes.
Para a diretora do Departamento de Proteção Social Básica da Secretaria de Assistência Social, Gabriele Zani, o resultado da pesquisa mostra que Três Lagoas está se desenvolvendo economicamente e, as famílias saindo da linha de extrema pobreza. Em Três Lagoas, segundo ela, nesse mês de setembro, o programa Bolsa Família atendeu 3.503 famílias.
A quantidade de beneficiários por município é definida conforme dados do Censo (2010) do IBGE e Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio. E com base nesses dados, em Três Lagoas, a meta do programa é atender 3.518 famílias. “Para ter direito ao benefício, a família deve estar cadastrada no Cadastro Único e preencher os critérios do programa do governo Federal. Aos municípios, compete apenas fazer o cadastro e recadastramento dos beneficiários”, explicou Gabriele.
A diretora informou, que as pessoas interessadas em fazer o cadastro devem procurar um dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e que para ter direito ao benefício, a família tem que comprovar que a renda mensal é de até R$ 140, por pessoa. O valor pago varia de acordo com o número de crianças e adolescentes atendidos e do grau de pobreza de cada família, cujo benefício varia entre R$ 22 e R$ 200.
