Nesta segunda-feira, 18, comemorou-se o Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes. De acordo o Conselho Tutelar de Três Lagoas, de janeiro a maio deste ano, houve cinco casos de abuso sexual em Três Lagoas, contra 734 no Estado.
O conselheiro tutelar, Rafael Coelho Prates, explicou que a maioria dos abusos é por parte de familiares e amigos próximos das vítimas. Ao contrário do que se observa em cidades da região do nordeste brasileiro, em que a maioria dos menores é vítima de agressores de outras cidades que se instalam na região para trabalhar, em Três Lagoas essa realidade não é confirmada, afirma Mirian Herrera. “Na época que a cidade estava cheia de pessoas de fora, os abusos sexuais registrados eram cometidos por três-lagoenses”, diz.
Segundo Rafael Prates, companheiros de segunda união é a maioria dos acusados de cometerem este tipo de delito entre familiares. “Abuso sexual entre pai e filho (a) biológico existe, mas entre padrastos e enteados são mais comuns.”
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Carinho e atenção excessivos por pessoas do círculo de relações sociais da família devem ser acompanhadas com atenção pelos pais. Nos primeiros cinco meses deste ano, um caso como este foi registrado pelo Conselho Tutelar do município. No entanto, MS somou 445 casos, sendo 327 meninas.
ORIENTAÇÃO
Rafael Prates orienta que os pais e responsáveis de jovens menores de idade estejam atentos ao comportamento dos filhos e das pessoas mais próximas. “São raros os casos em que a violência sexual em Três Lagoas ocorreu entre um adolescente e um estranho na rua”, justifica.
