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Abate de suínos em 2022 supera recorde registrado em 1997

Conforme pesquisa do IBGE, produção de bovinos também apresentou crescimento neste ano

- Foto: reprodução internet
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Dados divulgados pelo Insituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), mostram que no 2º trimestre de 2022, foram abatidas no Brasil 14,07 milhões de suínos, um recorde desde o início da série histórica em 1997. Também foram abatidas 7,38 milhões de cabeças de bovinos no 2º trimestre de 2022, com alta de 3,5% frente ao mesmo trimestre de 2021.

Esta quantidade representa milhões de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária e crescimento de 5,7% frente ao trimestre imediatamente anterior. O mês de menor atividade no trimestre foi abril, (2,26 milhões de cabeças), enquanto maio apresentou o melhor desempenho (2,59 milhões).

Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 15,0% da produção nacional, seguido por São Paulo (12,0%), Mato Grosso do Sul (11,3%) e Minas Gerais (10,3%).

Já no mercado da avicultura o cenário é diferente. Foram abatidas 1,5 bilhão de cabeças de frangos, queda de 1,4% em relação ao mesmo período de 2021 e queda de 2,7% ante o 1° trimestre de 2022. A aquisição de leite cru foi de 5,40 bilhões de litros no 2º trimestre de 2022, uma queda de 7,6% em relação ao 2º trimestre de 2021, e recuo de 8,9% frente ao trimestre imediatamente anterior. Foi a menor captação para um segundo trimestre desde 2016.

A produção de ovos de galinha foi de 998,82 milhões de dúzias no 2º trimestre de 2022, maior resultado para um 2º trimestre, desde 1997. Houve estabilidade frente ao 2º trimestre de 2021 e aumento de 1,8% ante o 1º trimestre de 2022.

Bovinos 

O total de fêmeas abatidas foi de 2,93 milhões, com alta de 12,8% frente ao segundo trimestre de 2021 e estabilidade ante o mesmo trimestre de 2020. O abate de bovinos cresceu em 19 das 27 Unidades da Federação (UFs). Entre aquelas com participação acima de 1,0%, os aumentos mais significativos ocorreram em: São Paulo (+163,90 mil cabeças), Minas Gerais (+59,34 mil), Mato Grosso do Sul (+35,62 mil), Tocantins (+28,74 mil), Bahia (+28,30 mil), Paraná (+25,49 mil) e Maranhão (+12,20 mil).

Em contrapartida, as maiores variações negativas ocorreram em: Goiás (-73,77 mil), Mato Grosso (-41,04 mil), Rondônia (-22,66 mil), Rio Grande do Sul (-4,29 mil) e Acre (-3,57 mil).