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André finda mistério, PT atordoado, PL sem rumo, PSDB nas ruas e Adriane busca apoio

Ex-governador decidiu concorrer à prefeitura da Capital, mas vai dividir a campanha eleitoral durante as semanas, ficando três dias em Campo Grande e três no interior

Nomes cogitados para a disputa pela Prefeitura de Campo Grande; colunista fala sobre o panorama dos partidos - Foto: Reprodução/Internet
Nomes cogitados para a disputa pela Prefeitura de Campo Grande; colunista fala sobre o panorama dos partidos - Foto: Reprodução/Internet

A pré-campanha eleitoral em Campo Grande está apontando os principais nomes que devem se enfrentar em 2024. O ex-governador André Puccinelli, do MDB, acabou com o mistério e anunciou a sua determinação de concorrer à Prefeitura de Campo Grande e já está gastando sola de sapato, percorrendo as ruas dos bairros da cidade. Uma das armas para ampliar o alcance das suas andanças é as redes sociais. André procura mostrar o antes e o depois da sua administração na cidade. Mas ele não ficará concentrado só em Campo Grande. O ex-governador decidiu passar três dias da semana no interior do estado para campanha dos candidatos do MDB e dos aliados, outros três dias estará se dedicando exclusivamente a sua campanha na Capital, e no domingo ficará com a família.

Alianças definidas 

André disse ter fechado acordo com o então rival, ex-governador Reinaldo Azambuja, dirigente máximo do PSDB, para as eleições em vários municípios. Por exemplo: o MDB deverá apoiar um candidato tucano em Três Lagoas. Mas fez uma ressalva: vai depender de quem será o candidato.

Em Aquidauana, André espera contar com apoio do prefeito Odilon Ribeiro, do PSDB, a um nome indicado pelo MDB. “Isso já foi acertado. Só espero que se cumpra o acordo”, afirmou André.

Prefeita busca se firmar na busca de apoio político 

A prefeita Adriane Lopes, do PP, busca firmar a sua pré-candidatura à reeleição com apoio político de outros partidos. Não está sendo uma tarefa fácil, porque a concorrência é grande. O PSDB está atropelando os rivais na disputa por apoio ao nome do deputado federal Beto Pereira. 

PL sem rumo

O PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, está sem rumo em Campo Grande. O partido até tem o deputado federal Marcos Pollon como principal opção para concorrer à Prefeitura da Capital. Mas ainda não está percorrendo os bairros de Campo Grande, como os seus virtuais rivais.

Beto não perde tempo 

O indicado pelo PSDB, deputado federal Beto Pereira, passa quase todos os fins de semanas em reuniões nos bairros de Campo Grande. Ele se apresenta aos eleitores como pré-candidato a prefeito. Beto não quer perder tempo, porque vê a prefeita Adriane Lopes com a vantagem de estar no cargo para se firmar como pré-candidata. E do outro lado está André Puccinelli, que administrou a cidade por dois mandatos, visitando os bairros quase todos os dias.

PT atordoado 

Depois do ex-governador, deputado estadual Zeca do PT, desistir de concorrer à Prefeitura de Campo Grande, o PT ficou atordoado. Mas quem ficou mesmo atordoado foi o Zeca com as pancadas que levou de vários líderes do partido por defender homenagem ao ex-presidente Michel Temer pela construção da ponte em Porto Murtinho sobre o Rio Paraguai, porta de entrada da rota bioceânica.

Sem Zeca, o partido ficou dividido e dois nomes ganharam destaque para disputar a prefeitura: deputada federal Camila Jara e a advogada Giselle Marques.

A divisão do partido ficou tão nítida com a sugestão do deputado federal Vander Loubet de construir uma frente ampla de partidos para apoiar a ex-deputada federal e atual superintendente da Sudeco, Rose Modesto, do União Brasil.

Confira na íntegra: