
Na manhã deste domingo, no Ondara Palace, em Campo Grande, o ex-governador Reinaldo Azambuja, pré-candidato ao Senado, oficializou a filiação ao PL e, portanto, reposicionou seu papel no campo conservador sul-mato-grossense. O ato reuniu caravanas de várias cidades, parlamentares e gestores. O objetivo era a reordenação de forças para 2026.
Segundo os organizadores, cerca de 2.500 pessoas compareceram. Além disso, 19 prefeitos confirmaram entrada na sigla no palco. Outros sinalizaram migração assim que abrir a janela partidária.
No discurso, Azambuja adotou tom de enfrentamento ao governo federal e convocou a direita a unificar estratégias. Para ele, a oposição precisa organizar base, narrativa e alianças regionais para contrapor o que chamou de “projeto Lula 4”. Ao mesmo tempo, o ex-governador buscou sinalizar amplitude.
Reorganização Política e Expectativas para 2026
O palanque foi compartilhado por nomes centrais da política local: o governador Eduardo Riedel (PP), a senadora e presidente do PP em MS, Tereza Cristina, o ex-governador André Puccinelli (MDB), o senador Nelsinho Trad (PSD) e a ex-deputada federal Rose Modesto (União Brasil).
Do PL, estiveram Coronel David, Rodolfo Nogueira e Rafael Tavares. A aposta, no curto prazo, é consolidar capilaridade municipal e dar musculatura ao partido. Isso deve ocorrer antes das definições majoritárias.
Em seguida, o evento destacou o papel do presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto. Ele subiu ao palco como representante político de Jair Bolsonaro. O ex-presidente, recentemente liberado do hospital, cumpre prisão domiciliar. Assim, a mensagem nacional do bolsonarismo ganhou voz por Valdemar. Ao mesmo tempo, símbolos e lemas — camisetas verde-amarelas e a tríade “Deus, Pátria e Família” — marcaram o ambiente.
Reorganização e cálculo eleitoral
O palanque reuniu nomes centrais: o governador Eduardo Riedel (PP), a presidente do PP em MS, Tereza Cristina, o ex-governador André Puccinelli (MDB), o senador Nelsinho Trad (PSD) e a deputada federal Rose Modesto (União Brasil). Do PL, participaram Coronel David, Rodolfo Nogueira e Rafael Tavares. No curto prazo, a aposta recai sobre capilaridade municipal. Consequentemente, também recai sobre a musculatura partidária antes das definições majoritárias de 2026.
Tensões internas à direita
Apesar da casa cheia, algumas ausências revelaram fissuras. O deputado Marcos Pollon (PL) não participou, embora tenha se encontrado com Azambuja dias antes. Convidado, Capitão Contar (PRTB) também não apareceu. Além disso, o deputado João Henrique Catan (PL) divulgou vídeo criticando indiretamente a filiação e afirmou: “água e vinho não se misturam”.
Desse modo, a entrada de Azambuja reorganiza peças no tabuleiro conservador, porém mantém abertas disputas que exigirão negociação adiante.
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