
Em entrevista ao Portal RCN67, o ex-deputado estadual, Capitão Contar usou metáforas de futebol e recados diretos à direita. Ele comentou, em entrevista nesta manhã, sua reaproximação com o PL e a disputa pelo Senado em 2026. Ele disse ainda que o evento de sua filiação deve acontecer ainda em novembro.

direção nacional para disputar o Senado por
Mato Grosso do Sul.
Segundo ele, o retorno ao partido integra uma estratégia nacional de renovação do Congresso. Também visa o fortalecimento da oposição ao governo Lula. Ao mesmo tempo, o ex-deputado tratou da convivência com o ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente do PL em Mato Grosso do Sul. Ele afirmou que não pretende arbitrar disputas internas.
“Não sou o técnico do time. Nem o juiz da partida. O importante é o Brasil vencer”, resumiu.
Reaproximação com o PL e projeto nacional da direita
Logo no início da entrevista, Contar explicou que a volta ao PL, sigla à qual já foi filiado, está diretamente ligada à estratégia nacional do partido. Ele afirmou que a direção comandada por Valdemar da Costa Neto trabalha para montar um time competitivo em 2026. O foco é na renovação do Congresso e na consolidação da direita.
“Minha reaproximação com o PL diz respeito à estratégia nacional do partido em fortalecer as pré-candidaturas para a renovação do Congresso Nacional nas próximas eleições”, afirmou.
De acordo com ele, estar em um partido que considera forte, com lideranças já consolidadas, representa um passo importante para alcançar esses objetivos.
Contar disse ainda que se sentiu honrado ao receber o convite para integrar a lista de pré-candidatos ao Senado pela sigla.
“Valdemar da Costa Neto está escalando seu time para 2026 e me senti muito honrado com o convite para ser um dos 25 pré-candidatos ao Senado pelo PL no ano que vem”, comentou, reforçando o alinhamento com o campo conservador e com a atuação de oposição em Brasília.
Bolsonaro, Tarcísio e o “campeonato contra a esquerda”
Além disso, o ex-deputado destacou o papel do ex-presidente Jair Bolsonaro como referência da direita. Ele citou a expectativa de filiação do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ao PL. Segundo Contar, essa possível chegada fortaleceria a sigla na disputa presidencial contra Lula.
“Temos ainda a expectativa de receber o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, no partido para ser nosso pré-candidato à Presidência contra o Lula”, declarou.
Nesse contexto, ele descreveu o cenário eleitoral como um grande campeonato político.
“Estamos no meio de um grande campeonato contra a esquerda e os partidos de direita estão escalando seus jogadores para 2026”, afirmou, ao defender que a direita ocupe espaços no Congresso e no Executivo.
Convivência com Reinaldo Azambuja no comando do PL
Questionado sobre como pretende lidar com a presença de Reinaldo Azambuja na presidência do PL em Mato Grosso do Sul, Contar buscou separar trajetórias e enfatizar que não vem da mesma origem política. “Muitos me perguntam como eu irei lidar com a situação do Reinaldo Azambuja presidindo o PL no MS. Digo com muita tranquilidade que cada um de nós chegou até aqui escrevendo sua história de forma completamente diferente, inclusive politicamente em lados opostos”, afirmou.
Em seguida, ele reforçou a distância em relação ao antigo “ninho tucano”. “Eu não venho de um ninho tucano e certamente nunca serei. Cada um é responsável por sua trajetória e construção de um trabalho político. Isso nunca vai se misturar”, disse. Ao mesmo tempo, Contar admitiu que antigos rivais podem acabar atuando do mesmo lado no tabuleiro eleitoral.
“Não sou o técnico, nem o juiz”: a frase que resume a estratégia
Para tratar da convivência dentro do PL, o ex-deputado recorreu novamente à metáfora do futebol. Ele construiu a que, na prática, se torna sua frase mais forte na entrevista:
“Não sou o técnico do time. Nem o juiz da partida. O importante é o Brasil vencer. E isso significa ocupar os espaços e fazer o gol. Eu acredito nessa vitória. E teremos muito trabalho pela frente.”
Com essa imagem, ele tenta sinalizar que não pretende arbitrar conflitos internos. Apesar das diferenças com Azambuja, aceita estar no mesmo time partidário enquanto a disputa principal se volta contra a esquerda. “Eventualmente, pode acontecer de antigos rivais jogarem do mesmo lado do campo e eu não tenho nenhum problema com isso. Cada um continua escrevendo sua trajetória”, completou.
Saída do PRTB e planos para 2026
Por fim, Contar comentou a transição partidária. Ele relatou que já conversou com a direção nacional do PRTB, partido pelo qual concorreu ao governo de Mato Grosso do Sul em 2022, para agradecer o período em que esteve na sigla. “Já conversei com o presidente nacional do PRTB e agradeci toda oportunidade que tive neste partido, inclusive de concorrer para o governo de MS em 2022”, afirmou.
Segundo ele, o movimento atual busca combinar bandeiras que sempre defendeu. Ele quer uma estrutura considerada mais robusta para 2026. Assim, a aposta é usar o PL como plataforma para disputar o Senado. Manter o discurso de oposição ao governo federal e reforçar a presença da direita organizada em Mato Grosso do Sul e no cenário nacional são objetivos também.
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