
O veículo avaliado em R$ 170 mil, anunciado para venda em uma rede social, foi retirado por intermediários sob a promessa de vistoria e divulgação, mas acabou não sendo devolvido à proprietária, em Campo Grande. Após investigações da Polícia Civil, o carro foi localizado por meio de rastreamento via GPS e recuperado na quinta-feira (26), em um estabelecimento comercial da Capital.
Segundo o boletim de ocorrência registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac/Cepol), a vítima foi procurada por um homem, que se apresentou como funcionário de uma empresa de comercialização de veículos. Ele solicitou o automóvel para realizar serviços como vistoria cautelar, lavagem e produção de material publicitário.
Após a retirada do veículo, a proprietária foi informada de que o carro teria sido negociado com um suposto empresário do interior do Estado. Então, as tratativas passaram a ser conduzidas pelo proprietário da empresa, um homem de 31 anos.
Um contrato de compra e venda chegou a ser elaborado, prevendo o pagamento de 10% do valor no ato da assinatura e o restante em até 15 dias, por meio de carta de crédito ou consórcio. No entanto, nenhum valor foi repassado à vítima, que passou a receber sucessivas justificativas para o atraso no pagamento.
A desconfiança aumentou quando a proprietária descobriu que o veículo estava anunciado em outro estabelecimento comercial e já constava como supostamente vendido para um terceiro, levantando suspeitas de fraude.
Recuperação do veículo
Durante as diligências, na quinta-feira (26), a vítima informou à Polícia Civil a localização do automóvel, obtida por meio de rastreamento via GPS. Uma equipe policial foi acionada e localizou o veículo no interior de um estabelecimento comercial, onde foi apreendido após autorização para entrada no local.
O responsável pelo estabelecimento, apontado preliminarmente como terceiro de boa-fé, foi informado sobre os fatos e se comprometeu a comparecer à delegacia para prestar esclarecimentos. O carro permanece apreendido e à disposição da Justiça.
A Polícia Civil também informou que há outro registro criminal na ficha do homem de 31 anos, feito no início de dezembro deste ano na 1ª Delegacia de Polícia de Coxim, o que pode indicar reincidência. As investigações continuam para o completo esclarecimento do caso e eventual responsabilização dos envolvidos.
*Com informações da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul