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Confirmado o primeiro caso de Monkeypox em Campo Grande

Secretaria Estadual de Saúde afirma que não há risco de paciente transmitir o vírus da Varíola dos Macacos

Paciente está em isolamento domiciliar desde o dia 29 de junho, quando apareceram os sintomas da doença - Foto: Reprodução Internet
Paciente está em isolamento domiciliar desde o dia 29 de junho, quando apareceram os sintomas da doença - Foto: Reprodução Internet

O paciente de 41 anos que apresentou sintomas da Varíola dos Macacos desde o último dia 29 de junho, testou positivo para a doença, conforme divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), nesta sexta-feira (15). O Estado afirmou que o paciente não necessitou de hospitalização e estava em isolamento domiciliar, já com as lesões cicatrizadas, passa bem e não possui mais risco de transmissão.

Durante o período de isolamento, ele apresentou febre adenomegalia (ínguas), feridas na pele e genitália. A SES alega que o paciente teve histórico de viagem para a cidade de São Paulo, entre os dias 16 e 19 junho. O exame de testagem foi realizado e confirmado pelo laboratório de referência localizado no estado do Rio de Janeiro. O secretário de estado de saúde, Flávio Brito, alerta que nos países onde há registro da doença, a taxa de letalidade é muito baixa.  

"O macaco é um hospedeiro como o ser humano e a doença é proveniente de roedores da África. Em Mato Grosso do Sul tivemos quatro casos, três descartados. O paciente está bem, assim como seus familiares que estão em monitoramento e vale reforçar que as pessoas não precisam sair por aí matando macacos. Não houve nenhuma transmissão local e o caso veio muito provavelmente de São Paulo”, atesta o secretário.

Brito ainda explica que a doença é transmitida pelo contato. “São erupções na pele. Você usando uma camisa, toalha, roupa de cama, ou através das gotículas pela saliva. Se existem feridas na boca, pode ser transmitida a doença, mas não há motivos para alarde”, detalha.  

Dos outros três casos notificados, dois foram descartados a partir de exames laboratoriais e o outro porque não atendia a todos os critérios apontados pelo Ministério da Saúde. As Vigilâncias em Saúde do município e do Estado estão acompanhando o caso e um plano de contingência está sendo elaborado.