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ENTREVISTA

Conselho de Jovens Empresários fortalece rede de apoio na Capital

Grupo se reúne quinzenalmente para compartilhar cases locais em diferentes setores

CJE compartilha experiências (Foto: Reprodução/ Brasil Escola)
CJE compartilha experiências (Foto: Reprodução/ Brasil Escola)

Empreender pode ser solitário, mas em Campo Grande essa realidade vem mudando. O Conselho de Jovens Empresários (CJE) da Associação Comercial reúne empreendedores em início de carreira para trocar experiências, buscar capacitação e criar conexões que ajudam a acelerar negócios.

Willyan Francescon

Segundo o coordenador do grupo, Willyan Francescon, o conselho nasceu para enfrentar o que ele chama de “solidão empresarial”. Muitos empresários, explica, não têm com quem dividir dificuldades do dia a dia, seja uma crise de caixa ou um problema de gestão de equipe.

“No CJE, os jovens descobrem que não estão sozinhos. Um membro traz uma experiência, outro compartilha uma solução, e isso gera crescimento para todos”, afirma.

Os encontros quinzenais apresentam cases de empresários locais que se destacam em diferentes setores. É comum que a inspiração venha de áreas inesperadas. Francescon lembra de um associado do ramo de estruturas metálicas que encontrou a resposta para um desafio em uma ideia apresentada por alguém da indústria têxtil. “O aprendizado está justamente nessa diversidade. Muitas vezes a solução não está no seu setor, mas no de um colega”, diz.

Além de funcionar como rede de apoio, o CJE também é um espaço de formação de lideranças. O modelo de associativismo faz os jovens empreendedores rodarem em cargos de coordenação, aprendendo a liderar e também a ser liderados. “Quando o empresário passa por esse processo, ele deixa de olhar apenas para o próprio negócio e começa a pensar na prosperidade coletiva. É isso que fortalece o ecossistema empreendedor”, explica Francescon.

Participar é simples: basta se associar à ACICG. Quem entra passa a integrar também uma rede nacional ligada à Confederação de Jovens Empresários, o que amplia oportunidades de networking para além das fronteiras do Estado.

O conselho, diz Francescon, cumpre uma missão que vai além da troca de contatos. “O empresário sonha em mudar o mundo. Aqui, mostramos que é possível começar mudando o entorno, com mais colaboração e menos isolamento”.