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Corumbá

Empresas e Estado têm projeto para aumentar turismo de pesca esportiva

Em 2022, mais de 12 mil turistas visitaram a cidade para realizar pesca em barcos hotéis

Rio Paraguai - Foto: Divulgação/Prefeitura de Corumbá
Rio Paraguai - Foto: Divulgação/Prefeitura de Corumbá

A Associação Corumbaense das Empresas Regionais de Turismo (Acert) e a Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (FundturMS) estão com projeto para ser executado em 2023 com a proposta de ampliar a visita de pescadores para a região de Corumbá. Neste ano, dados das empresas apontaram que 12,5 mil pessoas visitaram a cidade para participar de pesca esportiva, no período de fevereiro a outubro. As 22 empresas ligadas à associação movimentam em torno de R$ 62,5 milhões por ano.

A proposta desse trabalho de ampliação do setor envolve uma pesquisa sistemática sobre o fluxo e perfil de turistas que visitam o destino. Além disso, haverá a promoção de Corumbá em eventos nacionais direcionados ao setor. O contato entre a Acert e a FundturMS envolve um acompanhamento de ações ao longo de 2023.

A Acert conglomera 22 empresas e a grande maioria atua com barcos-hotéis no rio Paraguai. Os trajetos percorridos por essas embarcações chegam a 200 km no rio e além de possibilitar a pesca, há também potencial para envolver comunidades ribeirinhas que comercializam tanto iscas vivas, como outros produtos da economia criativa.

Somente no primeiro semestre de 2022, a Fundação de Turismo do Pantanal, autarquia vinculada à Prefeitura de Corumbá, o município recebeu quase 30 mil turistas. As empresas ligadas à pesca esportiva avaliam que há potencial para crescimento, tanto atraindo visitantes de outros estados, bem como de Mato Grosso do Sul.

A pesca esportiva não é uma atividade exclusiva para Corumbá. No Estado, as cidades de Coxim e Miranda também atraem visitantes. Porém, a atuação de barcos-hotéis tem maior atuação na região de Corumbá, que fica às margens do rio Paraguai. A pesca nas outras cidades estão direcionadas para os rios Miranda e Taquari.

Atualmente a pesca está proibida em Mato Grosso do Sul por conta da piracema. Ela volta a ser autorizada a partir de fevereiro, no rio Paraguai.