Com a chegada de novas fábricas de celulose em Mato Grosso do Sul, o poder publico alinha estratégias para fomentar a cadeia produtiva. Durante o bate-papo com Eder Campos no programa CBN Agro deste sábado (2), Dito Mário, diretor executivo da Reflore-MS, reforçou que o estado precisa melhorar o sistema logístico para um maior escoamento, além de investimentos na geração de emprego, o que deve movimentar a economia local.
"Cada indústria dessas impacta 5% do Produto Interno Bruto (PIB). Só precisamos cuidar da nossa logística, que talvez seja o maior gargalo. E também, há a questão da capacitação de pessoas, já que as fábricas precisam de profissionais qualificados, e o estado vai acabar recebendo pessoas de fora para suprir essa demanda", analisa.
Dito ainda afirma que Mato Grosso do Sul tem vantagem latifundiária com grande extensão e preços de terras compatíveis com o mercado. "Cada fábrica desse receberá investimentos em torno de R$ 15 bilhões. É um desafio enorme, principalmente em relação ao solo arenoso, que traz uma dificuldade de implantar novas culturas. Então a cadeia já vem pronta, pois temos a questão da industrialização, comercialização e qualificação profissional e ainda trabalhamos na recuperação de áreas degradadas", avalia
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