
O governador Eduardo Riedel afirmou que o contrato da concessão da Rota da Celulose será assinado na segunda quinzena de janeiro de 2026. Segundo ele, a etapa burocrática após o leilão, que envolve processos legais, análise documental e impugnações, já está na fase final, permitindo que o consórcio vencedor assuma a operação das rodovias ainda no início do ano.
Riedel explicou que o consórcio liderado pela XP realiza atualmente o arrolamento de bens federais e estaduais, além da instalação da estrutura administrativa necessária.
“Eles já estão no Estado, abrindo escritório, contratando profissionais e organizando toda a equipe que vai atuar diretamente na rota”, destacou.
Com a assinatura do contrato, o consórcio inicia imediatamente o cronograma de investimentos previsto. O governador afirmou que o planejamento é público e detalha as ações ano a ano. As primeiras intervenções devem começar ainda em 2026.

“No primeiro ano eles já entram com sinalização, corrigem qualquer disformidade da rodovia e iniciam as obras previstas no cronograma. Vamos ver já no ano que vem mudanças na operação, e no segundo semestre em diante começamos a assistir às obras estruturais da Rota da Celulose”, explicou.
Retomada da UFN3
Durante a entrevista, Riedel também comentou sobre a situação da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN3), em Três Lagoas, paralisada há mais de dez anos. Ele afirmou que a Petrobras vem avançando nos processos licitatórios e que o cenário é considerado positivo pelo governo estadual.
O governador ressaltou que a retomada da planta voltou ao planejamento estratégico da Petrobras no início da atual gestão da estatal, com apoio da ministra Simone Tebet.
“Foi um processo consistente, lento, mas contínuo. Fizeram inventário, levantamentos e incluíram o projeto na agenda de investimentos”, disse.
A expectativa é que, em 2026, a Petrobras conclua as licitações das empresas responsáveis por cada etapa da obra. A partir disso, a construção deve ser retomada após mais de uma década de paralisação.
“A gente quer ver a UFN3 funcionando, produzindo fertilizantes nitrogenados não só para Mato Grosso do Sul, mas para todo o Brasil. Estamos confiantes de que 2026 será o ano que dará sequência efetiva às obras”, completou o governador.
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