O tempo médio necessário para adquirir os produtos da cesta básica foi de 119 horas e 37 minutos em outubro para 121 horas e 02 minutos no último mês. É o que apontou levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), divulgado nesta terça-feira (06).
Conforme analisado, ao longo do ano o custo da cesta básica apresentou elevação em todas as cidades do país, sendo Goiânia (15,45%) e Campo Grande (15,15%) as duas capitais com maiores variações acumuladas.
Atingindo o preço médio de R$ 6,03 o tomate registrou, pelo segundo mês consecutivo, uma das altas mais expressivas (8,65%), juntamente com a batata. A última, bateu a casa dos R$ 5,55, resultando em uma alta de 4,32%, ficando pelo terceiro mês consecutivo entre os itens mais caros.
Com base na cesta mais cara em novembro, que foi a de São Paulo, e levando em consideração a renda mensal baseada em um salário mínimo (R$ 1.212), o DIEESE estima que no último mês o salário mínimo necessário para uma família de quatro pessoas deveria ter sido de R$ 6.575,30, ou seja, 5,43 vezes o mínimo.