
A Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) oficializou a atualização do cadastro de agrotóxicos e defensivos autorizados para comercialização em Mato Grosso do Sul. A nova lista reforça a presença de produtos biológicos e microbiológicos no portfólio disponível no Estado. As mudanças foram registradas nas Portarias nº 1.237 e nº 1.246, assinadas pelo diretor-presidente Daniel de Barbosa Ingold. Foram divulgadas em Campo Grande nesta segunda-feira, 15 de dezembro de 2025.
Segundo o conteúdo das portarias, a nova relação inclui três defensivos microbiológicos, descritos como de menor impacto toxicológico. Além disso, foi incluído um herbicida químico. Na prática, a medida é apresentada como um movimento de ampliação de alternativas para o manejo de pragas e plantas daninhas. Isso evidencia uma tendência de práticas associadas ao controle biológico nas lavouras sul-mato-grossenses.
Novos Defensivos Microbiológicos e Herbicida Químico
Além disso, a Portaria nº 1.246/2025 detalhou liberações voltadas ao combate de pragas de solo e ao controle de insetos por meio de organismos vivos usados como princípio ativo. Entre os produtos listados está o Traex, um nematicida microbiológico formulado com o fungo Paecilomyces lilacinus. A classificação descrita no texto indica que ele foi enquadrado como “produto não classificado toxicologicamente”. Essa informação está associada a menor severidade de risco em comparação com categorias mais restritivas.
Na mesma linha, o Elmo Max também foi incluído como nematicida microbiológico, com um complexo de bactérias que reúne Bacillus amyloliquefaciens, Bacillus subtilis, Bacillus licheniformis e Bacillus megaterium. O enquadramento informado é o de “improvável de causar dano agudo”. Essa classificação é mencionada como parte do registro do produto.
Detalhes sobre o Union Bovemill
Enquanto isso, para o controle de insetos, a Iagro liberou o cadastro do Union Bovemill, descrito como inseticida microbiológico formulado a partir do fungo Beauveria bassiana (Cepa IBCB 66). Este fungo é conhecido por atuar naturalmente contra diferentes pragas agrícolas. Assim como no caso de outros itens citados na portaria, o texto aponta que o produto não recebeu uma classificação toxicológica mais severa.
Por outro lado, a atualização também trouxe uma alternativa química para o manejo, com a inclusão do Glufe 200 Liben, aprovado pela Portaria nº 1.237/2025. O herbicida é fabricado pela Rieter do Brasil Indústria Química Ltda. e tem como ingrediente ativo o glufosinato (sal de amônio). Apesar de químico, ele foi descrito na publicação como “produto improvável de causar dano agudo”, conforme o registro informado.
Impacto e Disponibilidade dos Insumos
As portarias passaram a valer na data de publicação, permitindo que revendas e cooperativas iniciem a comercialização dos insumos no Estado. Com isso, a atualização do cadastro foi apresentada como um ajuste regulatório. Este ajuste amplia a disponibilidade de tecnologias de manejo, combinando opções microbiológicas com um produto químico voltado ao controle de plantas daninhas.
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