Desde 2022, o Laboratório de Doenças Infecciosas e Parasitárias (LabDIP), da Faculdade de Medicina da UFMS, faz o monitoramento genômico das variantes do coronavírus em Mato Grosso do Sul.
De acordo com o levantamento da pesquisa realizada no LabDIP, entre março e novembro de 2022, 36 linhagens da variante Ômicron foram encontradas em Mato Grosso do Sul. Estes dados servem como base para ações governamentais e pesquisas relacionadas à eficácia das vacinas.
Outro ponto analisado é que a variante Ômicron, predominante no estado, tem uma taxa de transmissão muito alta. A análise é feita por seleção de amostras que atendam a critérios onde seja possível fazer o sequenciamento, como por exemplo, uma carga viral baste elevada.
Em um comparativo, a média de exames realizados em 2021 por mês foi de 387, já em 2022, houve uma queda na procura com a média de 262 exames mensais registrados pelo laboratório. Ainda de acordo com as pesquisas, 80% das testagens são oriundas de Campo Grande.
Por meio do sequenciamento genético das amostras é possível entender a história de um vírus, detectar suas variantes, discutir programas de ação e atualizar vacinas.
Atualmente, dois projetos de análises são desenvolvidos na Universidade, com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e da Secretária de Estado de Saúde. “Vigilância e Monitoramento genético Imunológico e de Infecções Fungicas Invasivas associadas à Covid 19 em Mato Grosso do Sul” e “Laboratórios de Campanha fase 2: diagnósticos e vigilância de novas variantes de SARS-CoV-2”.
*Com informações da UFMS