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CRIME AMBIENTAL

Extração ilegal de madeira é investigada em assentamento de Nioaque

Fiscalização identificou corte de aroeira e angico sem autorização; responsável deve prestar esclarecimentos e pode firmar acordo para reparar os danos

Foram encontrados cerca de 2m³ de madeira, incluindo 120 lascas e oito esteios de 4m cada - Foto: Reprodução/ MPMS
Foram encontrados cerca de 2m³ de madeira, incluindo 120 lascas e oito esteios de 4m cada - Foto: Reprodução/ MPMS

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) está investigando a retirada ilegal de madeira nativa em uma área do Assentamento Boa Esperança, no município de Nioaque. A apuração, publicada nesta sexta-feira (25), no Diário Oficial da instituição, foi aberta após uma ação de fiscalização constatar o corte não autorizado de árvores como aroeira e angico.

De acordo com a Polícia Militar Ambiental (PMA), responsável pela vistoria no local, foram encontrados cerca de dois metros cúbicos de madeira, incluindo 120 lascas e oito esteios de quatro metros cada. Parte do material foi usado na construção de um curral dentro da propriedade rural. A Promotoria de Justiça de Nioaque recebeu os autos de infração e o relatório da fiscalização, o que deu origem à abertura do procedimento.

O Ministério Público notificou o responsável pela área para que, em até dez dias úteis, preste esclarecimentos e se manifeste sobre a possibilidade de firmar um acordo para reparar os danos ambientais causados. Além disso, o MP também solicitou informações sobre a documentação da terra junto ao Cartório de Registro de Imóveis do município.

A investigação busca identificar quem autorizou ou realizou a derrubada das árvores e avaliar o impacto ambiental gerado pela atividade. O objetivo é garantir que a área afetada seja recuperada e que medidas preventivas sejam tomadas para evitar novas ocorrências.

*Com informações do MPMS