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AGRO É MASSA

Mercado de carne bovina exige adaptação do Brasil, alerta especialista

Aline Rohr alerta para a falta de estrutura em rastreabilidade e defende que disputas comerciais globais podem favorecer o país

Valorização da carne rastreada pode impulsionar o setor - Foto: Reprodução/ Leila Melhado
Valorização da carne rastreada pode impulsionar o setor - Foto: Reprodução/ Leila Melhado

Durante entrevista ao programa Agro é Massa desta sexta-feira (25), a médica veterinária Aline Rohr apontou os desafios da pecuária brasileira diante das exigências internacionais. O Japão deve adotar critérios semelhantes aos da União Europeia para importar carne bovina.

Segundo Aline, o Brasil ainda não está pronto para atender a essas demandas em larga escala. A veterinária, especialista em certificação e rastreabilidade, destacou que a valorização da carne rastreada pode impulsionar o setor.

Aline Rohr na Massa FM – Portal RCN67

“Se eu tiver um gado rastreado, posso escolher para qual mercado quero vender. Quem pagar mais, leva” – Aline Rohr

Ela também comentou a recente proibição do uso de estradiol, hormônio utilizado em fêmeas para inseminação artificial. “É uma exigência comercial da União Europeia. O fornecedor precisa seguir a regra do comprador”, explicou.

Sobre o cenário global, Aline acredita que disputas entre grandes potências podem favorecer o Brasil. “Na briga entre Estados Unidos e China, a gente não vai se meter, mas pode respingar coisas boas pra nós”, disse.

Aline encerrou a entrevista com críticas às imposições ambientais da União Europeia. “Tem coisas que estão vindo de cima pra baixo que precisam ser revistas. Espero que essa pressão internacional traga mudanças mais equilibradas”, concluiu.

Confira o bate-papo completo entre Fabiano Reis e Aline Rohr, desta sexta-feira (25):