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Reforma Tributária

MS quer evitar perdas de receita com reforma tributária

Governador se reuniu ontem com bancada federal do estado para tratar do assunto

Governador Eduardo Riedel e o vice, Barbosinha, participaram da reunião - Foto: Governo MS
Governador Eduardo Riedel e o vice, Barbosinha, participaram da reunião - Foto: Governo MS

Continuam as discussões sobre a reforma tributária e Mato Grosso do Sul acompanha os debates. Ontem (19), o governador Eduardo Riedel se reuniu com a bancada federal para tratar do assunto.  O objetivo é defender pontos e mecanismos que possam proteger Mato Grosso do Sul de eventuais perdas de receita. A intenção é que estes termos já estejam presentes no texto original que vai à votação.

O coordenador da bancada,  deputado federal Vander Loubet, destacou que todos são a favor da reforma, mas que os parlamentares vão trabalhar por pontos essenciais ao estado neste projeto, para que ele não seja penalizado.

“O governador nos colocou pontos que são importantes ao Estado, que não podemos abrir mão. Isto unifica toda a bancada, por exemplo na continuação do Fundersul, na criação de um fundo regional que faça compensação de eventuais perdas de receita, mas que já esteja na PEC da reforma, assim como a política de incentivos fiscais”, descreveu o deputado.

A procuradora-geral do Estado, Ana Carolina Ali Garcia, participou da reunião e disse que este trabalho conjunto com a bancada é importante. “O governador já sinalizou a importância da reforma, da simplificação, assim como cidadania fiscal e transparência, mas Mato Grosso do Sul tem pontos importantes que devemos lutar”, ponderou.

Ela citou o Fundo de Desenvolvimento do Sistema Rodoviário de MS (Fundersul), que financia projetos de infraestrutura, assim como o fundo de desenvolvimento regional, para recompor as perdas do Estado, e a importância dos incentivos fiscais para atrair empresas e gerar empregos.

“O Estado tem crescido acima da média da inflação ao longo dos anos, porque fez o seu dever de casa, está em desenvolvimento. No caso do fundo regional este não pode ficar vinculado a FPE ou critério populacional e já sobre os incentivos que tem o prazo de 2032, que se possa manter contratos e convênios ou faça outras medidas, como alíquotas interestaduais”, descreveu.

(* Com informações Governo de MS)