“Da cana na lavoura até à produção de açúcar, etanol, carburantes e bioenergia, toda a cadeia faz parte de um ecossistema que traz divisas e contribui para a redução de carbono”, analisa Ricardo Beni, diretor de negócios agrícolas da Raízen. Durante entrevista ao programa CBN Agro neste sábado (4), o gestor da empresa sucroenergética, destacou como funciona o ciclo de produção do insumo e o papel da tecnologia na construção do que ele chama de “economia circular”.
“A cultura da cana é chamada de cadeia produtiva complexa, que vai do pequeno produtor ao produto final na casa do consumidor. Sobre a economia circular, podemos citar que o processamento da cana gera resíduos, como a bagaço, utilizado no etanol 2ª geração. Aproveitamos tudo e produzimos em grande escala, quase que reciclado e onde se produz mais etanol.
Ainda segundo Ricardo, outros resíduos industriais voltam para a lavoura. "Eles retornam porque são ricos em nutrientes como forma de adubação. Quanto mais circular a economia, maior a redução da pegada de carbono e menos operações você precisa impetrar”, pontua, reforçando que Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar no mundo. Confira a entrevista completa: