Quase três meses após o lançamento do “Mais Saúde, Menos Fila”, finalmente a Prefeitura de Campo Grande decidiu aderir ao programa do Governo do Estado para começar a reduzir a fila que hoje soma 6,7 mil pessoas à espera de cirurgias eletivas e exames.
Apesar de tardia, a adesão do município ao programa ainda gera alguns questionamentos, já que dos seis hospitais que apresentaram oferta de serviços, até o momento apenas três assinaram contrato com a prefeitura.
Santa Casa, Hospital do Pênfigo e São Julião aguardam apenas a regulação dos pacientes, sob a responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), para dar início aos procedimentos e exames.
Já os hospitais Universitário e “Alfredo Abrão” aguardam o desenrolar de questões contratuais. O Hospital Regional sequer foi contatado pela Sesau para estabelecer o volume dos serviços.
Chama a atenção o fato de esses hospitais ficarem de fora do programa porque, conforme disse a prefeita, “a expectativa é zerar até abril de 2024 a fila de alguns procedimentos eletivos, como cateterismo, ressonância e tomografia”.
Na fila do cateterismo estão hoje 956 pessoas. Segundo Sandro Benites, estima-se que em nove meses esse contingente será zerado.
Ocorre que o Hospital Universitário, que ainda não contratualizou com a prefeitura, ofereceu 180 procedimentos. Por sua vez, o Regional disponibilizou 120.
É importante frisar que em maio deste ano, somente no Hospital Regional 1.800 cirurgias estavam represadas, número que hoje deve ser bem maior.
O Hospital de Câncer “Alfredo Abrão”, que ofertou 7.222 exames, grande parte deles de tomografia, também não foi contratado.
Confira na íntegra: